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Porto de Funchal, um dos complexos administrados pela Apram e que será envolvido nos estudos energéticos

Portugal

Portos da Madeira querem reduzir emissão de gases poluentes

6 de maio de 2022 às 9:39
Vanessa Pimentel Enviar e-mail para o Autor

A Autoridade Portuária realiza, junto à União Européia, estudos sobre novos combustíveis e o abastecimento de navios com energia elétrica renovável

A Administração dos Portos da Região Autônoma da Madeira S.A. (APRAM), em Portugal, apresentou proposta à União Europeia para realizar estudos de viabilidade técnica e financeira sobre o abastecimento, com energia elétrica renovável, dos navios que operam nos complexos. Também será avaliado o uso de  combustíveis alternativos para as embarcações. O objetivo é contribuir com a redução dos gases que geram o efeito estufa, advindos das operações portuárias.

A Apram administra os portos do Funchal, o do Caniçal e o Porto Santo, todos no arquipélago da Madeira, em Portugal.

Paula Cabaço, presidente da APRAM, destacou, durante entrevista concedida a um veículo de imprensa português,  a importância de definir estratégias e traçar um plano de descarbonização dos complexos, bem como mantê-los competitivos. “Estamos com companhias e passageiros cada vez mais sensíveis à sustentabilidade ambiental e estas medidas vão ter um papel importante na escolha dos seus itinerários no futuro”, declarou a executiva em relação aos cruzeiros marítimos que visitam a região turística.

Para a produção da energia elétrica renovável necessária para abastecer os navios atracados, Paula explicou que será preciso uma parceria com a empresa fornecedora do serviço na cidade. “A energia tem que ser produzida a partir de fontes de energia limpa e em parceria com a empresa de eletricidade de Madeira”, analisou a presidente.

Em relação ao estudo que analisará o uso de combustíveis alternativos para abastecer os navios,  de acordo com Paula, os primeiros testes poderão ser realizados em embarcações no Porto do Funchal. “Creio que as nossas próprias embarcações, sejam as lanchas, sejam os rebocadores, possam servir como projeto piloto e possam ser adaptadas para testarem essas energias alternativas”, disse.

A pesquisa avaliará, ainda, as possíveis consequências das mudanças climáticas, como o aumento da altura das marés no entorno dos portos.

Ainda segundo Paula, existe a possibilidade de testar veículos elétricos circulando dentro do Porto do Funchal, alternativa que também visa à redução da emissão de gases poluentes.

 

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