Joaquim Piedade, presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande, gestora da primeira Zona Franca de Angola, apresentou o empreendimento no congresso da AplopCrédito: Divulgação/Brasil Export
Nacional
Primeira Zona Franca de Angola visa desenvolvimento
Presidente da entidade gestora da Zona Franca da Barra do Dande comentou sobre o projeto no país africano
O projeto da primeira Zona Franca em Angola e seus benefícios dentro da cadeia logística e comercial do país africano foram apresentados durante o primeiro painel do XIV Congresso da Associação dos Portos de Língua Portuguesa (Aplop), dentro da programação do Brasil Export, em Brasília. De acordo com o presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande, gestora da ZF, a área terá áreas estratégicas de combustíveis, além de iniciativas voltadas para sustentabilidade e energia verde.
A apresentação do futuro empreendimento foi feita pelo presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande, Joaquim Piedade. Localizada na província de Bengo, a nova Zona Franca da Barra do Dande tem entre seus principais objetivos promover o desenvolvimento industrial da região.
“Nós estamos localizados a 40 km da capital (Luanda). É uma zona com extremo potencial de desenvolvimento, que permite desenvolver um conjunto de atividades, além de deixar portas abertas ao comércio exterior”, disse.
Em sua apresentação no painel, Piedade destacou que todos os componentes que estão inseridos dentro da Zona Franca — entre eles o terminal oceânico da Barra do Dande e o Terminal Marítimo Portuário — serão desenvolvidos pelo setor privado.
“O Estado tem a missão de garantir os componentes condicionais, como infraestrutura básica, energia, telecomunicações e serviços necessários para que os operadores possam encontrar estrutura adequada”, comentou.
ESG
A Zona Franca ainda terá ativos importantes dentro da cadeia ESG. Segundo Piedade, a iniciativa do terminal oceânico é de trazer um parceiro da iniciativa privada visando o desenvolvimento do hidrogênio verde.
“Nesta região existem comunidades que serão realojadas e devemos pensar como vamos afetar a vida dessas pessoas. Todo o pensamento da Zona Franca leva em consideração o desenvolvimento sustentável e vamos pensar em soluções que agridam menos o Meio Ambiente”.
O painel teve a moderação de José Luis Cacho, presidente do Porto de Sines, e contou com a participação de Pedro Brito, diretor-executivo da CSN, Lourenço Pina, responsável pelos sistemas de informação e comunicação do Ministério de Transportes de Angola, e Eduardo Lima, administrador da Enapor.
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