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Esse indicador é calculado mensalmente pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a partir de levantamento de campo, buscando classificar cada segmento em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom. Foto: Dnit

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Rodovias federais brasileiras são boas para 70% da população

Atualizado em: 27 de junho de 2024 às 18:02
Júnior Batista Enviar e-mail para o Autor

Índice que avalia a malha rodoviária representa maior patamar desde 2016, segundo o Ministério dos Transportes

O Índice de Condição da Manutenção (ICM) no país bateu o recorde da melhor proporção de malha boa (70%) e menor proporção de malha péssima (12%) desde 2016. Os dados foram publicados pelo Ministério dos Transportes.

Segundo o órgão, os bons números são reflexo do aumento do investimento do Ministério dos Transportes em rodovias federais brasileiras.

Em 2022, último ano do governo anterior, o ICM foi de 52% de malha boa e 23% de ruim e péssimo.

Esse indicador é calculado mensalmente pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a partir de levantamento de campo, buscando classificar cada segmento em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom.

O ministro Renan Filho defende que, para o brasileiro ter estrada boa, é preciso investir. “Em 2023 a execução orçamentária chegou a R$14,5 bilhões, por meio de medidas como a Emenda Constitucional 126/2022. E neste ano vamos ampliar ainda mais os investimentos por meio dos leilões de concessões rodoviárias e otimização de contratos, entre outras ações”, explicou.

Destaques

São Paulo é o estado que apresentou maior índice de melhora no ICM desde 2016. No mês de maio, o indicador bom foi de 93% e o ruim e péssimo ficou em 2%. Em 2016, 43% das rodovias paulistas foram consideradas boas e 32%, ruins.

Espírito Santo é outro destaque: no mês de maio, o indicador bom foi de 94% e o ruim e péssimo ficou em 1%. Em 2016, o ICM bom marcou 56% e o ruim e péssimo 12%.

No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul chama atenção: o estado fechou maio com 85% do ICM bom e somente 1% ruim. Em 2016, esse indicador era de 53% e 25%, respectivamente.

“Se a rodovia estiver em boas condições isso diminui custo de manutenção de veículos e caminhões, reduz o custo Brasil. Por isso, a nossa meta é avançar ainda mais, em 80% da malha boa, atingindo o melhor nível de toda a série histórica”, concluiu o ministro dos Transportes.

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