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Safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas apresenta alta
Safra em expansão 1
A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2025 deve somar 322,6 milhões de toneladas, uma alta de 10,2% em relação a 2024, com 29,9 milhões de tonelada a mais, de acordo com o 3º prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nessa terça-feira, dia 14, pelo IBGE.
Safra em expansão 2
O acréscimo da produção deve-se à maior estimativa prevista, principalmente, para a soja (15,4% ou 22.347.519 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2.124.233 t), para o milho 2ª safra (4,1% ou 3.736.047 t), para o arroz (8,1% ou 856.065 t), para o trigo (4,8% ou 360.657 t) e para o feijão 1ª safra (30,9% ou 276.071 t). Em relação à área prevista, devem ter aumentos o feijão 1ª safra (6,3%), o arroz (5,8%), a soja (2,7%), o algodão herbáceo em caroço (1,6%) e o milho 2ª safra (1,2%). Por outro lado, deve haver queda na área do milho 1ª safra (-1,6%), do sorgo (-1,0%) e do trigo (-2,8%).
Safra em expansão 3
A Conab também divulgou projeção nesta terça-feira. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, os agricultores brasileiros deverão colher 322,3 milhões de toneladas de grãos na safra 2024/25. O resultado equivale a um crescimento de 8,2% frente à produção da safra anterior, ou seja, 24,5 milhões de toneladas a mais a serem colhidas. A nova estimativa mantém a previsão de recorde na produção na série histórica, caso o resultado se confirme.
Cimento em recuperação 1
Balanço do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC) sobre a produção em 2024 revelou crescimento na produção anual do insumo, base da construção civil e uma das matérias-primas que mais influenciam os preços do setor. Segundo o SNIC, no ano passado, foram vendidas 64,7 milhões de toneladas, com aumento de 3,9% em relação a 2023 e saldo de 2 milhões de toneladas. O resultado poderia ter sido melhor, mas os efeitos do clima extremo, com inundações no Rio Grande do Sul e secas generalizadas no centro do País, frearam parte das vendas.
Cimento em recuperação 2
O setor vinha de duas quedas consecutivas, de 2,8% em 2022 e de 0,89% em 2023. O patamar atual ainda está quase 10 milhões de toneladas abaixo do comercializado em 2014, quando foram vendidas 73 milhões de toneladas de cimento no país.