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Com a navegação interrompida devido ao baixo nível das águas, os trabalhadores enfrentam dificuldades financeiras. Para tentar amenizar o impacto, cestas básicas estão sendo distribuídas pela Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seas). Foto: Divulgação/Governo do Estado

Região Norte

Sem trabalhar devido à seca, trabalhadores do Porto de Porto Velho recebem cestas básicas 

Atualizado em: 10 de outubro de 2024 às 13:21
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Entrega busca amenizar os efeitos da paralisação, que afeta diretamente 128 trabalhadores portuários avulsos 

A crise hídrica que atinge o Rio Madeira, com a menor cota registrada em décadas, paralisou as operações de navegação no Porto de Porto Velho e impactou diretamente a vida de 128 trabalhadores portuários avulsos (TPAs), que estão sem trabalho há cerca de um mês. Com a navegação interrompida devido ao baixo nível das águas, os trabalhadores enfrentam dificuldades financeiras. Para tentar amenizar o impacto, cestas básicas estão sendo distribuídas pela Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seas).

O diretor-presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (Soph), Fernando Parente, pontuou a preocupação com a situação dos TPAs, que têm enfrentado dificuldades com a paralisação das operações. “Estamos cientes das necessidades urgentes dos trabalhadores. O impacto vai muito além da falta de trabalho, afeta a vida e o sustento de muitas famílias, e a gestão estadual está empenhada em buscar soluções e apoio necessário nesse momento. O que todos esperam é que o rio volte a um nível seguro, permitindo que os trabalhadores possam retomar as atividades e garantir o sustento com dignidade”, ressaltou.

Segundo a gerente da Proteção Social Especial, Gláucia do Nascimento Prado, o auxílio serve também, para pensar em políticas públicas a longo prazo. “Traçamos o perfil para obter uma estimativa nessas situações de emergência e planejar ações futuras. Conseguimos fazer um levantamento de dados das pessoas prejudicadas com a seca nesse momento”, explicou.

De acordo com o operador José Renato de Oliveira Lopes, a diretoria do Sindicato dos TPAs, junto à Soph, levou a demanda para o governo de Rondônia, que foi atendida.

AÇÕES CONTÍNUAS

Para enfrentar o cenário de crise hídrica, o governo de Rondônia, por meio do Porto de Porto Velho, está organizando o Grupo de Trabalho “Navega Rondônia”, que reúne representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Marinha do Brasil, Federação Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega), Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (Soph) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), com o objetivo de coordenar ações contínuas, integrando informações e esforços não apenas em situações de seca, mas também em questões de segurança e operação portuária.

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