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A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), divulgou ontem (25) números parciais da Operação Verão (crédito: Divulgação/Marinha)

Navegação

SP: abordagens em embarcações nesta Operação Verão são o triplo da temporada anterior

26 de janeiro de 2023 às 8:50
Cássio Lyra Enviar e-mail para o Autor

Fiscalização da Capitania dos Portos de São Paulo para reduzir o número de acidentes de navegação vai até março

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), divulgou ontem (25) números parciais da Operação Verão 2022/2023. Até o momento, em um mês, o número de abordagens feitas pela autoridade marítima triplicou em comparação com a operação em 2021/2022. A fiscalização seguirá até o dia 15 de março.

A operação, que teve início em 14 de dezembro do ano passado, tem o propósito de reduzir o número de acidentes de navegação. Até o momento, foram realizadas em torno de 4.730 abordagens em embarcações e foram feitas 14 apreensões. O número é considerado muito expressivo pela Marinha.

“Para efeito de comparação, durante todos os três meses da Operação Verão do ano passado, os agentes fizeram 1.800 abordagens. A Operação Verão já é consagrada pela Marinha do Brasil. Trata-se do período de férias, onde existe uma grande procura de banhistas pelas áreas litorâneas, aumento do esporte recreio, então estamos sempre prontos para atender essa demanda”, explicou o capitão de mar e guerra Robledo de Lemos Costa e Sá, capitão dos Portos de São Paulo, cargo que ocupa desde janeiro de 2022.

Um dos motivos pelo aumento das abordagens se dá após dois anos consecutivos em que o período do verão foi afetado diretamente pela pandemia da Covid-19, o que resultou diretamente em um menor número de pessoas nas áreas marítimas.

Durante as abordagens, são verificados inicialmente o documento de habilitação dos condutores das embarcações, além de outros detalhes como a presença de equipamento de salvamento, manutenção, documentação das embarcações, entre outros. Em nível de apreensões, outras causas são verificadas durante as abordagens.

“As causas que convergem para a apreensão são diversas. Desde o teor alcoólico dos condutores, através do teste de etilômetro, passando pela falta de habilitação apresentada até manobras indevidas em alto mar que possam colocar em risco a segurança dos banhistas. São várias as situações em que embarcações possam ser retidas e até lacradas em marinas, onde o responsável só poderá fazer a retirada após a regularizar a situação junto à Capitania dos Portos”, disse Robledo.

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