Em setembro, a direção do Super Terminais pôs em operação guindastes 100% elétricos, frutos de um investimento de R$ 260 milhões, que visa diminuir o consumo de óleo Crédito: Divulgação/Super Terminais
Região Norte
Super Terminais completa 27 anos com agenda de investimentos e inovações
Meta do aporte de R$ 260 milhões é eliminar o uso de mais de 5 mil litros de óleo
Instalado em Manaus (AM), o Super Terminais completa 27 anos de operações neste dia 4 de outubro com uma agenda de investimentos e inovações voltada para colocar o terminal de uso privativo em posição de destaque no sistema portuário brasileiro. No mês passado, a direção da instalação portuária colocou em operação guindastes 100% elétricos, frutos de um investimento de R$ 260 milhões que eliminará o uso de mais de 5 mil litros de óleo e viabilizará uma economia anual de aproximadamente R$ 345 mil. O empreendimento também está ampliando em 180 metros o seu píer flutuante para atracação de embarcações. Após a conclusão das obras, prevista para o próximo mês de dezembro, o Super Terminais poderá receber até quatro navios simultaneamente.
“O Super Terminais está em crescimento constante, seja por meio de projetos inovadores ou pela busca incessante de aprimorar nossos processos para proporcionar um melhor serviço aos nossos clientes”, explica o diretor Marcello Di Gregório, que resume a compra dos guindastes elétricos como um compromisso de promover progresso com sustentabilidade, afinal os novos equipamentos contribuirão para a diminuição das emissões de gases do efeito estufa.
Outra iniciativa adotada pela direção do Super Terminais é a implantação de um novo sistema de informações para a gestão de serviços, reunindo softwares das empresas TOTVS, CyberLogitec e STCS. “Cerca de R$ 19,5 milhões estão sendo investidos nesse novo sistema. Por meio dele, nossos clientes terão acessos exclusivos para consultar, programar e liberar suas cargas, tudo isso com uma excelente usabilidade. Esses investimentos, somados ao aumento da infraestrutura portuária, tornarão o Porto de Manaus ainda mais competitivo no cenário global”, opina.
Vários dos terminais portuários instalados na região Norte também estão precisando lidar com as intempéries climáticas. A seca precoce que atinge rios que cortam estados como o Amazonas está reduzindo drasticamente a capacidade de navegação. Foi identificada uma queda diária de 35 centímetros na vazão de água no rio, índice acima do normal para a época, que seria de 25 centímetros. “As empresas que atuam no Amazonas já estão acostumadas com a vazante anual e se preparam para isso. Claro que em 2023, por conta do fenômeno El Niño, estamos tendo uma seca severa além do normal, que afeta não só a indústria, mas a população no geral”, observa Di Gregório.
Segundo ele, o Poder Público precisa agir em conjunto com a iniciativa privada e instituições de pesquisa, de modo a garantir a navegação em trechos estratégicos para o transporte de insumos. “Foi com um misto de alegria e de alívio que na última semana recebemos a notícia que o Governo do Amazonas, em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos, irá iniciar o serviço de dragagem emergencial em trechos dos rios Solimões e Amazonas”. No Solimões, o serviço será executado no trecho entre os municípios de Tabatinga e Benjamin Constant, enquanto no Amazonas a intervenção acontecerá na região do Tabocal, a menos de 200 quilômetros da capital amazonense.