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Fábrica de Suzano em Aracruz, no Espírito Santos (Foto: Divulgação/Suzano)

Inovação

Suzano completa centenário com posição singular no mercado brasileiro

Atualizado em: 22 de janeiro de 2024 às 11:08
Bruno Merlin Enviar e-mail para o Autor

Direção planeja ano de valorização das ações ligadas a infraestrutura, sustentabilidade e inovação

A Suzano, maior produtora mundial de celulose de eucalipto e empresa exportadora de gigante importância para o Brasil, celebra neste dia 22 de janeiro o centenário de sua fundação, uma marca expressiva e ainda pouco comum entre companhias fundadas no País. A partir do mote “há 100 anos plantando o futuro”, a direção planeja um ano de comemorações e de valorização das ações ligadas a investimentos em infraestrutura, sustentabilidade e inovação.

Com uma política de priorização da qualidade de suas operações, administra terminais no Porto de Santos (SP) – em parceria com a DP World -, no Porto do Itaqui (MA) e em Aracruz (ES), além de instalações marítimas na Bahia. Além disso, a nova fábrica da empresa, em Ribas do Rio Pardo (MS), já está perto de ser concluída, com início das operações previsto para o segundo semestre deste ano.

Os produtos da empresa são consumidos por cerca de 2 bilhões de pessoas em todo o planeta. No ano passado, concluiu a compra do negócio de tissue da Kimberly-Clark e se tornou líder do mercado brasileiro no segmento de papel higiênico com a aquisição da reconhecida marca Neve. Em um aspecto mais amplo, tem capacidade instalada de 10,9 milhões de produção de celulose ao ano, matéria-prima destinada à produção de variados produtos.

Entre seus ativos, a Suzano conta com uma frota de caminhões, navios e ativos ferroviários dedicados às suas operações. Para diminuir a emissão de gás carbônico na atmosfera, adota iniciativas como otimização de rotas, redução de uso de rodovias e utilização de veículos elétricos na região metropolitana de São Paulo.

Fundada em 1924 por Leon Feffer, um imigrante ucraniano, tem uma história centenária calcada em desenvolvimento e pioneirismo. Desde 1956, ano que marca o início produção de celulose de fibra de eucalipto, vem ampliando mercados e priorizando uma estratégia de bioeconomia. Em 2017, migrou para o Novo Mercado na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, e ampliou a unidade de Três Lagoas (MS) com o projeto Horizonte 2, adicionando 1,95 milhão de toneladas à capacidade produtiva de celulose da planta.

Sintonizada com a agenda ESG, a Suzano se destacou no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) ao ser selecionada para integrar a carteira de Mercados Emergentes (DJSI Emerging Markets) da S&P Global, um dos mais importantes índices de sustentabilidade no mundo. Desde a fusão que deu origem à Suzano SA, no início de 2019, a companhia já investiu no Brasil aproximadamente R$ 900 milhões em terminais portuários instalados na costa brasileira.

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