No geral, a TAP tem viagens saindo de 11 cidades brasileiras e é a companhia aérea com o maior número de voos entre Brasil e EuropaCrédito: Divulgação/TAP
Portugal
TAP terá seis novos voos semanais entre Brasil e Lisboa
Viagens adicionais irão atender à demanda do verão europeu, de junho a setembro
A companhia aérea portuguesa TAP informou que irá disponibilizar seis novos voos semanais entre Brasil e Lisboa, de junho a setembro. As viagens adicionais visam atender ao crescimento da demanda durante o verão europeu.
Desta forma, São Paulo terá 20 voos por semana (dois a mais que o cronograma atual); Salvador passa a ter seis voos (um a mais); Belém quatro (um a mais); Brasília seis (um a mais) e Belo Horizonte sete (um a mais).
No geral, a empresa tem viagens saindo de 11 cidades brasileiras e é a companhia aérea com o maior número de voos entre Brasil e Europa. Serão mantidas as frequências de saída de Fortaleza, Natal, Maceió, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.
Para Carlos Antunes, diretor-geral da TAP na América Latina, o aumento surge porque há demanda suficiente.
Lucro
Em boletim divulgado pela empresa no último dia 21, a TAP anunciou o lucro de 65,6 milhões de euros (cerca de R$ 376,2 milhões) obtido em 2022, após cinco anos fechando no vermelho.
O número de passageiros transportados também subiu 136%, de 5,8 milhões para 13,8 milhões nos dois últimos anos. A taxa de ocupação ficou em 80%, similar ao ano de 2019.
Em comunicado, Christine Ourmières-Widener, CEO da TAP, destacou que “durante o quarto trimestre de 2022 a empresa foi capaz de gerar as receitas trimestrais mais elevadas da sua história e uma rentabilidade recorde, apesar dos contínuos desafios operacionais”.
O ano passado foi o primeiro ano da reestruturação da empresa, que previa lucro apenas em 2025, incluindo ainda a privatização da companhia, que atualmente pertence ao governo português.
“O nível de reservas antecipadas para 2023 indica que não houve qualquer mudança nas tendências da procura, mas a TAP ainda enfrenta desafios. 2023 é um ano para otimização das receitas num ambiente incerto, reduzindo ainda mais os custos num cenário de inflação”, conclui Christine Ourmières-Widener.