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Na visão de Jurema, as empresas aéreas que operam no Brasil não receberam o apoio necessário para enfrentar momentos economicamente difíceis como o da pandemia. Crédito: Reprodução

Aeroportos

Tarifas são competitivas se comparadas a outros mercados, diz Abear

18 de abril de 2024 às 11:13
Marília Sena Enviar e-mail para o Autor

Jurema Monteiro procurou responder às críticas sobre o preço dos bilhetes durante  reunião do Conselho do Brasil Export

A presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear),Jurema Monteiro, acha que as tarifas aéreas no Brasil são competitivas se comparadas a outros mercados. Ela deu essa opinião durante a reunião do Conselho Nacional do Grupo Brasil Export, realizada na quarta-feira, dia 16, em Brasília (DF).

A declaração de Jurema foi uma resposta às críticas aos preços dos bilhetes aéreos que o setor vem recebendo dos empresários e da população brasileira.

“As tarifas aéreas no Brasil são competitivas se comparadas a outros mercados. O preço médio por quilômetro voado é competitivo, e as tarifas oscilam de acordo com a oferta e demanda, assim como em outros setores. Em resumo, o setor aéreo enfrenta desafios significativos, mas estamos trabalhando para melhorar e evoluir sempre, buscando apoio do Governo para garantir a sustentabilidade das empresas”, afirmou.

Jurema Monteiro lembrou que os últimos seis anos foram desafiadores para o setor aéreo. Ela destacou a crise institucional, econômica e social vividos pelo Brasil entre os anos 2017 e 2018. A representante da Abear também enfatizou que 60% dos custos das companhias são dolarizados. “Essa situação de instabilidade levou as empresas a revisarem seus planejamentos e custos”, disse.

Na visão da presidente da Associação, as empresas aéreas que operam no Brasil não receberam o apoio necessário para enfrentar momentos economicamente difíceis como o da pandemia de Covid-19.

“Nos últimos anos, houve uma pressão também no preço do combustível, somando-se a outros fatores, representando um grande desafio para todos nós no setor. A pandemia veio em um momento já desafiador, arrasando com a operação das empresas. Enquanto outros países entenderam as fragilidades do setor e forneceram apoio, às empresas brasileiras ficaram sem receita durante quase três anos, o que criou um cenário bastante complexo”, explicou.

A preocupação com as críticas aos preços das passagens aéreas não é só da Abear. O Ministério de Portos e Aeroportos também busca medidas para tornar mais acessível o preço dos bilhetes. Entre as possíveis soluções está o programa Voa Brasil que pode ser lançado ainda este mês. Além disso, as companhias apresentaram ao ministro Silvio Costa Filho algumas alternativas para a população encontrar passagens aéreas com valores menores. A busca por bilhetes com antecedência a data da viagem é uma das medidas.

 

 

 

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