A primeira pá eólica foi transportada pela linha ALCT2, operada pela Aliança Navegação e Logística, e chegou ao terminal operado pela Wilson Sons a bordo do navio Bartolomeu Dias (Foto: Divulgação/Wilson Sons)
Região Sul
Tecon Rio Grande recebe 1ª carga de pás eólicas por cabotagem
Terminal gaúcho administrado pela Wilson Sons espera outras duas unidades nos próximos meses, vindas do Porto do Pecém
A operadora portuária Wilson Sons deu início a uma operação inédita de cabotagem para a descarga de pás eólicas no Tecon Rio Grande, no Rio Grande do Sul. A primeira unidade foi transportada pela linha ALCT2, operada pela Aliança Navegação e Logística, e chegou ao terminal a bordo do navio Bartolomeu Dias, que faz escalas semanais no porto.
Nos próximos dois meses, mais duas pás eólicas devem ser movimentadas pelo terminal, também pela linha ALCT2. As cargas, com origem no Porto do Pecém, em Caucaia (CE), têm como destino final o município de Santana do Livramento, na região da fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.
Com 72,71 metros de comprimento, as pás são um exemplo de carga de dimensões não convencionais que a Wilson Sons se mostra capacitada para receber. Durante o transporte, as pás foram posicionadas em estruturas de flat rack, equipamento móvel que serve de base para acomodar e movimentar mercadorias de grande porte até os navios.
“Nosso terminal está preparado para receber as mais diferentes cargas, que necessitam de uma operação logística segura e eficiente. E isto só é possível graças aos investimentos constantes realizados na busca por aprimoramentos operacionais e em processos, para oferecer aos nossos clientes soluções personalizadas”, afirma Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande.
Segundo ele, a utilização de navios de contêiner para o transporte de cargas de projetos oferece aos clientes uma maior variedade de rotas, graças às linhas regulares e semanais. “Essa operação, devido a suas grandes dimensões, demonstra que armadores e terminais estão preparados para proporcionar aos clientes alternativas para seus embarques”.