Agora, além do Centro de Tancagem 2 (CT2), o CT3 passa a atender a descarga de óleo vegetal (crédito: Cattalini/Divulgação)
Região Sul
Terminal de Paranaguá (PR) aumenta capacidade de tancagem para óleo vegetal
A Cattalini Terminais Marítimos, dedicada ao recebimento do produto do tipo degomado, passa a oferecer mais um tanque
A Cattalini Terminais Marítimos, dedicada ao recebimento de óleo vegetal degomado no Porto de Paranaguá (PR), passou a oferecer mais um tanque para operar o produto. Agora, além do Centro de Tancagem 2 (CT2), o CT3 também passa a atender a descarga de óleo vegetal.
Antes disso, o CT3 tinha como característica o carregamento e a descarga rodoviária de combustíveis, mas passou por readequação para realizar a nova operação.
Os ajustes feitos foram divididos em duas fases. A primeira, já concluída, incluiu substituição de dutos, adequação de seis plataformas rodoviárias para oferecer atendimento dedicado ao óleo degomado e ajustes que configuraram menor índice de transferências de produto entre os CTs e as estruturas internas.
A previsão é que em 2023, com a segunda fase em andamento, a descarga de óleo degomado no CT3 alcance maior produtividade, com investimentos em infraestrutura, automação dos processos e 12 baias rodoviárias dedicadas ao recebimento do produto.
“Somam-se a esse processo a integração e a qualificação das nossas equipes, elementos fundamentais para alcançarmos esses resultados”, disse Andrey Silva Matsushima, coordenador de operações do terminal 3.
O óleo de soja degomado embarcado pelo terminal da Cattalini tem como origem os estados do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás, sendo a Índia seu principal destino.
Carlos Ichi, gerente de operações sênior, explicou que, com a implementação da descarga de óleo degomado, a estratégia foi redirecionar uma parte da movimentação de combustíveis para outros centros de tancagem.
“Essa flexibilidade ampliou a capacidade de movimentação de óleo degomado para mais de 250 veículos em um único dia. Além disso, o CT3, por apresentar uma área ampla para manobras, proporciona uma operação mais eficiente de veículos maiores, os chamados rodotrens, com nove eixos e capacidade para 55 toneladas”, detalhou Ichi.
Produtividade
Os investimentos feitos nas plataformas rodoviárias e as adequações logísticas promoveram aumento na produtividade do terminal. Somente em junho deste ano, 116.500 mil toneladas de óleo degomado foram exportadas pela Cattalini, um aumento de 48% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Atualmente, o volume descarregado via modal rodoviário na Cattalini é de 7.500 toneladas por dia, em média.
“Também o uso simultâneo de dois dutos portuários – que ligam os centros de tancagem ao píer privativo – gera um aumento de 50% na prancha de carregamento dos navios, elevando, assim, a nossa performance”, complementa Bruno Marcel Santos, gerente de logística da Cattalini.