Transnordestina: Governo promete acelerar obras e entregar em 2026

Ministro Rui Costa reafirmou compromisso de entregar a ferrovia, que já alcançou 63% de execução

O Governo Federal reafirmou o compromisso com a entrega da Ferrovia Transnordestina até 2026, durante visita do ministro da Casa Civil, Rui Costa, ao Ceará na última quinta-feira (14). A obra, uma das principais do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), já alcançou 63% de execução e tem financiamento garantido.

O anúncio foi feito após uma reunião entre a comitiva ministerial e representantes da Transnordestina Logística (TLSA), empresa responsável pela construção. “A obra está completamente contratada, seu financiamento está assegurado e vamos acelerar para concluir em 2026”, declarou Rui Costa.

O secretário nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro, destacou o impacto estratégico da ferrovia. “A Transnordestina transformará a logística do Nordeste, proporcionando escoamento mais eficiente da produção regional. A garantia de recursos reforça nossa vigilância para que o cronograma seja rigorosamente cumprido”, afirmou.

No início de novembro, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) autorizou o Banco do Nordeste a formalizar um aditivo com a TLSA, garantindo um aporte de R$ 3,6 bilhões. Este investimento permitirá a continuidade das obras, cujo orçamento total é de R$ 15 bilhões. Até o momento, R$ 8 bilhões já foram aplicados no projeto.

A ferrovia terá 1.757 quilômetros de extensão. A principal linha, de 1.209 quilômetros, conectará Eliseu Martins, no Piauí, ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará, passando por Salgueiro (PE). O ramal pernambucano, com 548 quilômetros, ligará Salgueiro ao Porto de Suape.

Além da visita ao canteiro de obras, a comitiva ministerial participou, na quarta-feira (13), de uma reunião com prefeitos e empresários cearenses para acompanhar outras iniciativas do Novo PAC no estado.

A Transnordestina é vista como um marco para a infraestrutura regional, prometendo impulsionar o desenvolvimento econômico e reduzir os custos logísticos do agronegócio e da mineração, além de integrar os estados do Nordeste aos mercados nacionais e internacionais.