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A carga total transportada em 2023 chegou a 530,6 milhões de toneladas úteis, a maior dos últimos cinco anos e o terceiro maior patamar desde o início da série histórica (Crédito: Divulgação)

Nacional

Transporte ferroviário de carga geral cresce 6% em 2023

Atualizado em: 10 de fevereiro de 2024 às 8:47
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Foram 148,6 milhões de toneladas úteis no ano contra 140,2 milhões em 2022

O transporte ferroviário de carga geral (que inclui granéis agrícolas, combustíveis, contêiner e demais cargas) cresceu 6% em 2023, atingindo 148,6 milhões de toneladas úteis (TU) contra 140,2 milhões de toneladas em 2022. É o maior volume desde 2005. Os dados são da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF).

O transporte de minério de ferro também subiu no último ano. Passou de 360,6 milhões de toneladas em 2022 para 382 milhões de toneladas em 2023. A carga total transportada em 2023 (soma da carga geral com o minério de ferro) chegou a 530,6 milhões de toneladas úteis, a maior dos últimos cinco anos e o terceiro maior patamar desde o início da série histórica.

Entre 2006 e 2023, segundo a ANTF, houve um aumento de 64% no volume de carga transportado por ferrovia (TKU) no Brasil. O ministro dos Transportes, Renan Filho, comemorou os números. “O Governo Federal está criando as condições para ampliar a participação do modo ferroviário na matriz de transportes, o que significa obter ganhos de logística e de competitividade”, diz.

O secretário nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro, afirmou que as parcerias público-privadas foram fundamentais para o resultado, citando obras como a conclusão da Ferrovia Norte-Sul, a retomada dos investimentos na Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) 1 e a intensificação das obras da Ferrovia de Integração Centro Oeste (Fico).

O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê mais de R$ 94 bilhões de investimentos públicos e privados no transporte ferroviário até 2026. “A parceria com a iniciativa privada é fundamental, porque libera recursos fiscais para investimentos significativos em outras obras, como no trecho pernambucano da Transnordestina e na Fiol 2, na Bahia”, diz.

Segundo ele, a política de incentivos à devolução de trechos ociosos e inoperantes, uma das mudanças que foram feitas nos contratos atuais, gera mais efetividade. “Essas mudanças geram expectativas positivas para o desenvolvimento de corredores ferroviários que promovam o crescimento econômico, ampliem a integração modal e aumentem a competitividade da nossa economia”, conclui.

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