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Renan Filho ressaltou que a assinatura do acordo possibilita o avanço dos estudos para que o VLT seja viabilizado o mais rápido possível. Foto: Marcio Ferreira/MT

Região Nordeste

Trilhos sem uso da Transnordestina serão utilizados por VLT

3 de julho de 2024 às 17:29
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Renan Filho assinou acordo para aproveitar infraestrutura parada em Campina Grande (PB)

Cerca de 14,8 quilômetros de trilhos da Ferrovia Transnordestina que estavam sem uso em Campina Grande (PB) agora poderão receber um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e beneficiar a mobilidade urbana da população.

A autorização veio nesta quarta-feira (3), após um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) assinado entre o Ministério dos Transportes e o município paraibano, que inicia os processos de implantação do modal. O documento foi assinado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, em Brasília.

Renan ressaltou que a assinatura do acordo possibilita o avanço dos estudos para que o VLT seja viabilizado o mais rápido possível. “O projeto do VLT com certeza vai melhorar o desenvolvimento urbano e a vida das pessoas. A linha percorre todo um trecho vital na localidade e será fundamental para a melhoria do transporte coletivo de Campina Grande”, explicou.

O novo transporte vai alcançar áreas fundamentais da cidade, atendendo aos polos universitário, industrial, hospitalar, jurídico e comercial. “Esse momento é um grande divisor de águas para nossa cidade. Existe uma grande expectativa sobre esse tema”, ressaltou o prefeito Bruno Cunha Lima, que participou por videoconferência do evento e agradeceu a disposição do Ministério sobre o tema.

A assinatura do ACT contou ainda com a participação da bancada federal da Paraíba, entre senadores e deputados. Também estiveram presentes durante a assinatura do acordo o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho, natural de Campina Grande destacando que o VLT trará um grande avanço socioeconômico para o município.

Próximos passos

Para dar celeridade ao processo e garantir que ele avance, o Ministério dos Transportes criou um plano de ação com quatro passos, envolvendo todos os órgãos responsáveis pelo assunto. O primeiro deles é iniciar os atos preparatórios, comunicando as diretrizes a todos as partes envolvidas.

Depois, ainda no mês de julho, serão feitos procedimentos específicos para levantamento da área pretendida pelo município e cálculo de eventuais indenizações. Em outubro, será formalizado o termo aditivo e a cessão de uso, doação ou delegação. No dia primeiro de novembro está previsto o recebimento final da área para pleno uso do município.

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