O presidente eleito também mencionou a possibilidade de renomear o Golfo do México para “Golfo da América”, em um esforço para refletir a importância dos Estados Unidos na região (Foto: Reuters/Brendan McDermid via Agência Brasil)
Internacional
Trump sugere controle militar sobre Canal do Panamá e Groenlândia
Presidente eleito dos Estados Unidos alegou questões como segurança nacional e dependência econômica
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações polêmicas na terça-feira (7), sugerindo a possibilidade de usar a força militar para assumir o controle do Canal do Panamá e da Groenlândia. Além disso, indicou que pretende incorporar o Canadá ao território norte-americano.
Durante a coletiva de imprensa que concedeu, Trump, que tomará posse para o seu segundo mandato no próximo dia 20, tentou justificar o possível domínio sobre o Canal do Panamá e a Groenlândia. Alegou que tanto a via marítima do país da América Central quanto a ilha do Atlântico Norte são essenciais para a segurança dos Estados Unidos.
Ele criticou a China pela administração do canal, afirmando que os norte-americanos cometeram um erro ao transferir o controle ao Panamá. “O Canal do Panamá é vital para o nosso país. Está sendo operado pela China. E nós demos o Canal ao Panamá. Isso nunca deveria ter sido feito”, declarou Trump.
Quanto à Groenlândia, um território autônomo da Dinamarca, Trump sugeriu que a reivindicação dinamarquesa sobre a ilha não é legítima e questionou sua administração, destacando a importância estratégica da região para os Estados Unidos.
Canadá
Trump também se referiu à relação dos Estados Unidos com o Canadá, sugerindo que a incorporação do país vizinho poderia ser benéfica para ambos, dado os gastos expressivos dos Estados Unidos para protegê-lo. “Eu amo o povo canadense, mas estamos gastando bilhões para protegê-los. Isso precisa mudar”, afirmou Trump. “Não precisamos dos carros deles. Eles fazem 20% dos nossos carros. Eu prefiro fazê-los em Detroit”, afirmou o presidente eleito, expressando sua opinião sobre a dependência econômica entre os dois países.
O presidente eleito também mencionou a possibilidade de renomear o Golfo do México para “Golfo da América”, em um esforço para refletir a importância dos Estados Unidos na região.