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O navio-patrulha Apa seguiu pelo canal do Porto de Santos até a área de fundeio, local onde as embarcações aguardam autorização para seguir viagem até o complexo portuárioCrédito: Cássio Lyra/BE News

Região Sudeste

Um dia de operação de GLO a bordo de navio da Marinha no Porto de Santos

Atualizado em: 10 de novembro de 2023 às 8:58
Cássio Lyra Enviar e-mail para o Autor

Reportagem do BE News acompanhou a missão da embarcação Apa pelo cais e na área de fundeio

A reportagem do BE News acompanhou na quinta-feira, dia 9, um dia de operações a bordo do navio-patrulha oceânico Apa, que chegou ao Porto de Santos (SP) no início da semana para auxiliar no patrulhamento marítimo no litoral de São Paulo. A Marinha e a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) mostraram e demonstraram algumas das ações que estão sendo realizadas desde segunda-feira, a partir de decreto presidencial de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Por conta da atracação do navio de cruzeiro MSC Preziosa no Cais da Marinha, o embarque no Apa para os jornalistas convidados ocorreu a partir do Terminal de Passageiros, o Concais.

Toda a ação de patrulhamento foi comandada pelo capitão dos Portos de São Paulo, Robledo de Lemos Costa e Sá, e o comandante do Grupo-Tarefa em Santos, contra-almirante fuzileiro naval Elson Luiz de Oliveira Góis.

O principal foco de ação do navio foi em fiscalizar e vistoriar as embarcações na área de fundeio, onde os navios lançam âncora, aguardando autorização para seguir viagem pelo canal do Porto de Santos.

Durante o percurso, o capitão dos Portos de São Paulo informou que a Marinha iria realizar uma vistoria preventiva e repressiva a uma embarcação localizada na área de fundeio em atitude suspeita. Para isso, houve o deslocamento de uma equipe do Grupo de Visita e Inspeção, formado por fuzileiros navais.

A ação preventiva de fiscalização durou cerca de meia hora, na qual foram verificados documentos de habilitação e autorização para navegação em alto-mar.

“Fizemos uma abordagem a uma embarcação nos fundeadores na Baía de Santos. Foi uma abordagem totalmente regular, onde não foram encontradas discrepâncias a bordo da embarcação, sendo ela liberada para seguir seu curso normal”, explicou o capitão de fragata Thiago Montilla, comandante do Apa.

Segundo o capitão dos Portos, algumas embarcações do mesmo porte da que foi abordada para fiscalização são usadas para o tráfico internacional de drogas. Os entorpecentes são colocados por mergulhadores nos navios, sem o consentimento dos operadores, nem dos terminais portuários.

“Não tivemos irregularidades nessa embarcação. Mas estamos aqui justamente para coibir este tipo de ação criminosa em alto-mar, seja de drogas, seja de armas. A GLO foi decretada para isso”, explicou o capitão Robledo.

Fiscalização constante

Conforme coletiva de imprensa na última segunda-feira (6), data em que a GLO teve início em Santos e também nos portos do estado do Rio de Janeiro, as ações de fiscalização e repressão acontecem de forma contínua, 24 horas por dia.

Com a presença da imprensa, a tripulação no navio Apa chegou a mais de 100 pessoas, sendo 83 tripulantes e nove militares fuzileiros navais que atuam no patrulhamento marítimo.

“Importante ter vocês da imprensa a bordo para divulgar esse trabalho que é feito, de uma forma demonstrar que estamos aplicando a Garantia da Lei e da Ordem, estabelecida em decreto presidencial”, comentou o contra-almirante Elcio Góis.

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