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Unafisco critica iniciava do Planalto em portos e aeroportos

Atualizado em: 3 de novembro de 2023 às 11:08
Leopoldo Figueiredo Enviar e-mail para o Autor

A iniciativa do Governo Federal de utilizar as Forças Armadas para ampliar a segurança em portos e aeroportos e reforçar o combate ao tráfico de drogas e ao contrabando de armas, anunciada na última quarta-feira, não alcançará seus objetivos sem estar integrada à atuação da Receita Federal, uma dos entes responsáveis pela fiscalização do comércio exterior e, consequentemente, das cargas de importação e exportação. A avaliação é do presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco), Mauro Silva. Cabe à Receita Federal a gestão de todos as alfândegas do País.
O dirigente da Unafisco declarou que “é inacreditável que ninguém tenha informado o presidente de que a Receita Federal é o órgão que mais apreende drogas no País, é a responsável pela fiscalização aduaneira, e não poderia jamais ter ficado de fora da GLO (Garantia da Lei e da Ordem, medida necessária para liberar as Forças Armadas para esta tarefa)”. E destacou que os militares não têm a experiência exigida para essa inspeção, que envolve a operação de escâneres para a leitura de contêineres e o monitoramento de cargas. “A chance de deixarem passar carregamentos de entorpecentes e armas aumentará”, concluiu. 

No evento de anúncio da GLO e da nova estratégia de combate ao tráfico de drogas e ao contrabando de armas, o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, chegou a citar que a ação será realizada em parceria com a Receita Federal e a Polícia Federal. Essa força-tarefa irá atuar especificamente nos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Itaguaí (RJ) e nos aeroportos de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ), a princípio até maio do próximo ano.

 

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