Vital do Rêgo destacou a continuidade no uso de tecnologias de ponta, como inteligência artificial, para garantir qualidade nos processos e atividades dos servidores do tribunal. Foto: Divulgação/TCU
Nacional
Vital do Rêgo assume presidência do TCU focado em participação cidadã
Ele promete ampliar o uso de inteligência artificial, estimular o controle social e fortalecer a autonomia do tribunal
O ministro Vital do Rêgo tomou posse na quarta-feira (11) como presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), tendo o ministro Jorge Oliveira como vice. Ambos foram eleitos por unanimidade no dia 4 deste mês para um mandato de um ano, com possibilidade de reeleição.
Durante a cerimônia, Vital do Rêgo reafirmou o compromisso de fortalecer a autonomia e a independência do TCU. “Estou animado e motivado para dar continuidade (ao que estamos implementando), e com a oportunidade de contribuir para a construção de uma casa cada vez mais eficiente, justa e democrática”, declarou.
Ele destacou a continuidade no uso de tecnologias de ponta para garantir qualidade nos processos e atividades dos servidores da corte de contas. Entre as iniciativas, mencionou o uso de ferramentas de inteligência artificial que permitem a análise de dados públicos em todo o país. “Vamos continuar investindo na Inteligência Artificial generativa. Inclusive desenvolvemos uma plataforma sem paralelo nas cortes de contas do mundo, que aprimora a análise de dados, automatiza os processos e aumenta a eficiência de trabalho dos nossos servidores”, afirmou.
Outro objetivo apontado para sua gestão é incentivar a participação cidadã. Vital do Rêgo enfatizou a importância do envolvimento direto da população na fiscalização de obras públicas. “Quero que o cidadão seja um auditor social. E quero motivá-lo a, no momento em que veja uma obra inacabada, fotografá-la por meio de um aplicativo que tenha todas as informações que ele precisa, podendo enviar o resultado ao TCU, que fará uma análise imediata para ir a campo”, explicou.
O novo presidente também reforçou o compromisso com o rigor fiscal e a melhoria da gestão pública. “As reformas estruturais todas, nós apoiaremos, porque somente assim vamos diminuir a profunda desigualdade do povo brasileiro”, concluiu.