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A Suzano exporta seus produtos por Itaqui (foto), pelo Porto de Santos (SP) e pelo Portocel (ES), terminal marítimo administrado em parceria com a também fabricante de celulose Cenibra. (Fonte: Divulgação)

Região Nordeste

Porto do Itaqui: terminal de celulose iniciará operações em setembro 

2 de maio de 2022 às 16:57
Vanessa Pimentel Enviar e-mail para o Autor

Instalação será explorada pela Suzano, que arrendou a área em um leilão em 2018 e já investe R$ 390,2 milhões no complexo

O Porto do Itaqui, no Maranhão, terá um novo terminal de celulose em setembro deste ano, de acordo com a Suzano, empresa responsável pelo empreendimento e uma das principais fabricantes da commodity no Brasil. O projeto faz parte de um conjunto de investimentos de R$ 390,2 milhões, feito pela companhia após assegurar o direito de explorar a futura instalação por 25 anos, prorrogáveis até o limite de 70 anos, em leilão realizado em 2018.

A primeira obra desse pacote de investimentos já foi concluída e entregue em março passado. Trata-se do Berço 99 do porto, que, segundo a Suzano, é estratégico para a continuidade do escoamento da celulose produzida na Unidade Imperatriz (MA) e transportada até o complexo do Itaqui por uma malha ferroviária com 670 km de extensão.

Já o futuro terminal foi projetado para aumentar a eficiência, a flexibilidade e a segurança das operações. “Ele tem grande importância em nossa busca permanente para assegurarmos a qualidade do serviço prestado aos nossos clientes em todo o mundo”, afirma Carlos Aníbal, diretor executivo florestal, de Logística e Suprimentos da Suzano.

Desde a fusão com a Fibria Celulose, no início de 2019, a Suzano investiu no Brasil aproximadamente R$ 770 milhões em terminais portuários. Além da unidade no litoral maranhense atualmente em construção, a companhia exporta sua produção pelo Porto de Santos (SP) e pelo Portocel (ES), terminal administrado pela empresa em parceria com a também fabricante de celulose Cenibra. 

Unidade Imperatriz 

A Suzano opera a unidade de produção Imperatriz desde 2013. Nela, conta com aproximadamente 6 mil colaboradores  diretos ou indiretos. A capacidade anual inicial da fábrica era de 1,5 milhão de toneladas e, em 2017, a companhia realizou investimentos para ampliar para 1,65 milhão de toneladas. No mesmo ano, a empresa iniciou a produção de papéis sanitários em Imperatriz. Para ingressar nesse mercado, foram investidos R$ 540 milhões na construção de duas fábricas – a segunda localizada em Mucuri, na Bahia.

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