O TCU interrompeu o julgamento sobre a desestatização do Porto de Santos em dezembro de 2022 após três ministros terem pedido vista do processoCrédito: Divulgação
Nacional
TCU adia análise sobre desestatização do Porto de Santos
Ministro Vital do Rêgo, que havia pedido vista do processo, esteve ausente na sessão de ontem da corte de contas
Com a ausência do ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), na sessão de ontem (8), a discussão sobre a desestatização do Porto de Santos foi retirada de pauta. O processo que está sob sua relatoria pode voltar à pauta da corte na próxima quarta-feira (15).
Em dezembro do ano passado, os ministros Walton Rodrigues, Benjamin Zymler e Vital do Rêgo pediram vista e interromperam o julgamento.
O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro fez o primeiro leilão de autoridade portuária no início de 2022 e vendeu a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), companhia que administrava os portos de Vitória e de Barra do Riacho, no Espírito Santo.
Também no ano passado, o antigo relator do processo, ministro Bruno Dantas, sugeriu que o governo do presidente Lula analise outras vendas de autoridades portuárias antes de avançar com a discussão sobre o Porto de Santos.
Neste ano, o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, já descartou a privatização do local. A pasta de França estuda outras saídas para atrair investimentos privados nos Portos sem a necessidade de vender as estatais.