Em 2022 a Wilson Sons entregou dois rebocadores que fazem parte de uma série de embarcações com mais de 90 toneladas de tração estática, que se juntarão à frota até 2024Crédito: Divulgação
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Wilson Sons tem alta de 5% na receita líquida de rebocadores em 2022
Lucro líquido da empresa teve aumento de 51% em relação ao ano anterior
A Wilson Sons divulgou resultados referentes ao ano de 2022. A empresa teve um crescimento de 5% na receita líquida dos rebocadores e com um aumento na receita média por manobra e operações especiais.
O ano passado ficou marcado pela entrega dos rebocadores WS Centaurus e WS Orion, que já estão em operação. Segundo a empresa, os dois fazem parte de uma série de rebocadores com mais de 90 toneladas de tração estática, que se juntarão à frota até 2024. Os dados foram divulgados na última semana, após o encerramento do pregão da bolsa de valores brasileira.
De acordo com a companhia, o resultado nos terminais foi afetado pela escassez de contêineres vazios e gargalos logísticos globais, causando cancelamentos de escalas de navios.
Apesar da queda do volume, a receita cresceu ano contra ano com o aumento da receita de armazenagem. Entretanto, nos dois primeiros meses de 2023, os volumes agregados registraram crescimento de 5%.
De acordo com Fernando Salek, CEO da Wilson Sons, os resultados obtidos refletem um mix de receita melhor na divisão de rebocadores, condições favoráveis de volume para o negócio de logística internacional (Allink), maior atividade operacional na unidade de bases de apoio offshore e aumento da receita de agência marítima.
“Continuaremos buscando um desempenho de classe mundial da nossa infraestrutura, mantendo a segurança das nossas operações, e buscando consistentemente oportunidades para alavancar nossa posição de mercado, refletindo a resiliência do nosso modelo de negócio e a versatilidade dos nossos serviços para desafiar e transformar o transporte marítimo em benefício de todos os nossos stakeholders”, comentou Salek.
A Wilson Sons registrou lucro líquido de R$ 113 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), 169% superior ao mesmo período de 2021. No acumulado do ano passado, o lucro líquido da companhia foi de R$ 339 milhões, apresentando um crescimento de 51% em relação a 2021. A receita líquida, por sua vez, somou R$ 2,3 bilhões no ano, avançando mais de 6% sobre o comparativo.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 939 milhões, ficando 9% acima de 2021.
Em 2022, a demanda por serviços associados ao mercado de energia offshore melhorou à medida que as atracações nas bases de apoio aumentaram 31% em relação a 2021, e os dias em operação da joint venture de embarcações de apoio offshore cresceram 20% ano contra ano.
No 4T22, novos contratos de base de apoio foram assinados com a Petronas e a 3R Petroleum, e os PSVs Torda, Biguá e Fulmar começaram a operar sob novos contratos de quatro anos com a Petrobras.