Após acidente em esteira, produção da Alumar será reduzida

Medida visa garantir continuidade da produção com o que tem no estoque, até que os reparos sejam concluídos

O Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar) informou que os reparos na esteira rolante que cedeu no último dia 25 já começaram, mas para conseguir manter as operações apenas com o estoque existente de bauxita, terá que reduzir a produção diária da refinaria de alumínio em 25%, por um período de 10 dias.

O acidente ocorreu no equipamento que opera no Terminal de Uso Privado (TUP) da empresa, em São Luís, no momento em que estava ocorrendo um descarregamento de bauxita e outros insumos do navio Forte de São Felipe, da empresa Elcano. Não houve vítimas.

A esteira permite que os produtos sejam descarregados diretamente do navio para o interior da fábrica instalada no local.

“A continuidade da operação segue garantida a partir de estoques e métodos alternativos de entrega”, diz um trecho da nota publicada pela companhia.

Ainda segundo a Alumar, as equipes de engenharia estão trabalhando “com precisão e agilidade” para consertar o sistema, parado desde o último sábado, impedindo novos desembarques de bauxita, carvão, coque e piche.

Ressalta também que mesmo com a falha no sistema de transporte, não houve interrupção da produção.

A empresa

O Consórcio Alumar, gerenciado pela Alcoa, está localizado a 25 km do centro de São Luís. É formado pela Alcoa, South32 e Rio Tinto, empresas com tradição nas áreas de produção de alumina e alumínio.

Iniciada em 1984, a operação do Complexo Industrial compreende o porto e as instalações da refinaria e da redução, além do Parque Ambiental.

Já a Alcoa Brasil é líder mundial na produção de bauxita, alumina e alumínio. No Brasil, são três unidades produtivas: Poços de Caldas (MG), São Luís (MA) e Juruti (PA); três escritórios: São Paulo (SP), Poços de Caldas (MG) e Belém (PA); e participação acionária em quatro usinas hidrelétricas: Machadinho, Barra Grande, Serra do Facão e Estreito.