A reunião de avaliação estratégica da Receita Federal da 2ª Região Fiscal teve como sede este ano o Palácio Senador Hélio Campos, em Boa VistaCrédito: Divulgação/Governo de Roraima
Região Norte
Governador quer porto seco em Roraima
Antonio Denarium solicitou o empreendimento durante reunião com representantes da Receita Federal
O governador de Roraima, Antonio Denarium, quer a implantação de um porto seco no estado. A solicitação foi feita na última segunda-feira (3), durante a reunião de avaliação estratégica da Receita Federal do Brasil da 2ª Região Fiscal, que congrega as unidades de cada estado da Região Norte e este ano foi sediada no Salão Nobre do Palácio Senador Hélio Campos, em Boa Vista.
Antonio explicou que a área alfandegada é de fundamental importância para que Roraima continue crescendo, já que possibilitaria o desembaraço de mercadorias importadas, regularização de cargas dentro do próprio Estado, além de permitir a exportação de produtos para o Caribe via Venezuela e Guiana.
“Uma das ações que solicitamos dos senhores é a implantação do porto seco”, disse Denarium, durante o encontro. Porto seco é uma área alfandegada, localizada em zona secundária e perto de locais com intenso volume de cargas comercializadas.
O Governo de Roraima já havia realizado o levantamento de dados repassados ao órgão que mostram aspectos logísticos, volumes de exportação e de importação realizadas por empresas locais, além de ressaltar a localização geográfica favorável e infraestrutura já existente.
“As empresas roraimenses que fazem importação podem receber os produtos com desembaraço e liberação aqui mesmo, em vez de a mercadoria ir para Manaus. Com isso a gente seria uma referência e também teria profissionais de aduana especializados em exportação e importação, além das empresas de logística. Já temos contato com empreendedores que já têm porto seco e estão interessados em implantar aqui”, afirmou o governador.
Denarium ressaltou que, neste sentido, o Governo conseguiu aprovar, junto ao Ministério da Economia, a internacionalização do terminal de cargas do Aeroporto de Boa Vista.
“O aeroporto foi privatizado para receber investimento de R$ 170 milhões. Hoje temos dois terminais domésticos, mas ele vai passar a ter quatro domésticos e um terminal internacional”, complementou.