Márcio França e presidente da Embratur discutem turismo e situação do Galeão

Ministro de Portos e Aeroportos recebeu Marcelo Freixo em seu gabinete, em Brasília

O ministro de Portos e Aeroportos Márcio França recebeu em seu gabinete, em Brasília, o presidente da Embratur (Agência Brasileiro de Promoção Internacional do Turismo), Marcelo Freixo. Entre os assuntos da reunião, foram discutidos pautas como a ampliação da conectividade internacional, de forma a aumentar o número de turistas estrangeiros no Brasil e a situação operacional do Aeroporto Internacional Tom Jobim, também conhecido como Galeão, no Rio de Janeiro.

No encontro, realizado na última quarta-feira (5), Freixo destacou que a agência tem trabalhado em negociações com as companhias aéreas para atrair novos voos internacionais com destino ao Brasil. Entretanto, ele salientou que os aeroportos brasileiros são peça fundamental para esse sucesso.

Na pauta envolvendo a gestão do RIOgaleão, o presidente da Embratur se colocou à disposição para trabalhar em conjunto com órgãos do governo nas tratativas que envolvam a outorga da concessionária.

“O turismo internacional é um mercado extremamente competitivo, e temos que ampliar nossas rotas turísticas e nossos números de voos. O Brasil perde com a falta de conectividade, e o Rio de Janeiro tambem”, disse.

A concessionária RIOgaleão solicitou, no ano passado, a devolução da outorga do aeroporto, alegando, entre outros motivos, os prejuízos provocados pela pandemia da Covid-19.

Desde então, França busca encontrar uma fórmula para resolver de forma mais eficiente a situação do terminal. Na época, ele afirmou que uma das alternativas apresentadas seria de análise de desfazer o processo de renúncia, fazendo referência ao Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. O ministro acrescentou que a própria RIOgaleão tem interesse em continuar na administração do aeroporto.

Promoção

Durante o encontro, Freixo debateu sobre o turismo no Brasil, que segundo ele, é um assunto de extrema importância para o desenvolvimento do país.

“Turismo é sinônimo de geração de emprego e renda. Só que ter destinos de praia e sol não quer dizer que temos um produto turístico a ser oferecido, principalmente para o mercado internacional, é preciso que haja uma promoção direcionada e bem feita, uma conexão entre as operadoras, e uma qualificação do destino para receber esse turista”, destacou o presidente da Embratur.

“O trabalho da agência é fundamental para apresentar aos estrangeiros o nosso potencial turístico e seus diversos setores, e, assim, fomentar o desenvolvimento econômico das cidades”, disse o ministro.

Ao final do encontro, o presidente da Embratur presenteou França com o pin da Marca Brasil que, segundo a agência, foi um marco temporal para o início de uma nova estratégia de reposicionamento da imagem do país, focada na sustentabilidade ambiental.