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Lutas femininas e dicas de obras

Atualizado em: 10 de abril de 2023 às 10:48
Ivani Cardoso Enviar e-mail para o Autor

MULHERES
Novos tempos

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No Brasil, uma mulher é vítima de violência a cada quatro horas. A Rede de Observatórios da Segurança registrou 2.423 casos de violência contra a mulher em 2022, 495 deles feminicídios. Essa realidade dói, e o mais difícil é perceber que os números não diminuem. Matérias de TV, jornais e sites trazem casos pavorosos, e isso quando as mulheres resolvem não se calar diante do medo e das ameaças. Para mudar esse panorama sombrio, cultuado por homens violentos e seus seguidores, é preciso muita ação. Esta semana vieram boas notícias. Além da lei que prevê o funcionamento durante as 24 horas do dia de delegacias da mulher em todo país e que cria o programa de combate ao assédio sexual em órgãos públicos, o governo sancionou a lei que garante prioridade no atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e familiar pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine). E outro elogio vai para o Ligue 180, serviço telefônico que orienta e encaminha denúncias de violência contra as mulheres, que agora passa a atender por um canal no WhatsApp, inicialmente feito pela atendente virtual, chamada Pagu (excelente escolha do nome). Para adicionar o Ligue 180 no WhatsApp, basta enviar uma mensagem para o número (61) 9610-0180 ou pelo link.

Leitura

 

Capitu traiu?

 

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O escritor, poeta e crítico Antonio Carlos Secchin acaba de lançar ‘Papéis de prosa — Machado & mais’ (Editora Unesp), reunindo discursos acadêmicos, entrevistas, uma reflexão sobre a língua portuguesa e ensaios sobre a literatura brasileira, com destaque à obra de Machado de Assis. O livro conta a origem da famosa polêmica da literatura brasileira: afinal, Capitu traiu Bentinho? Além de saber como tudo começou, as análises da obra trazem recortes pensados e elaborados por um olhar agudo, e escritos com senso plástico e concisão.

Cinema

 

Direito à escolha

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Comecei a assistir “Call Jane” no Amazon Prime, sem qualquer indicação anterior, e me surpreendi. O filme vai envolvendo e você entra com força na história de Joy (Elizabeth Banks), advogada que abandonou a prática profissional para cuidar da família. Na década de 60, com uma filha adolescente e grávida de novo, ela descobre que a gestação pode causar sua morte. Joy tenta, sem sucesso, uma autorização para abortar. Na busca por soluções, descobre o mundo do aborto ilegal e se depara com sofrimento de centenas de mulheres em situações semelhantes. Aos poucos, ela se une ao movimento pelo direito de escolha da mulher, e acompanhamos sua revolução interna com apreensão e emoção. Excelente também a atriz Sigourney Weaver como Virginia, homossexual e líder de um movimento para ajudar as mulheres nessa situação.

Visuais

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“Studio Drift: Vida em Coisas”, mostra dos artistas holandeses Lonneke Gordijn e Ralph Nauta pode ser conferida no Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro. É a primeira exposição brasileira do Studio Drift, coletivo holandês fundado em 2007 pelos artistas Lonneke Gordijn (1980) e Ralph Nauta (1978). O grupo trabalha criando esculturas, instalações e performances experimentais que fundem arte, design, tecnologia, ciência e natureza. Na exposição estão instalações e videoprojeções interativas especialmente planejadas para os espaços do CCBB. A curadoria é de Alfons Hug e Marcello Dantas. A proposta dos artistas é leva o público a refletir sobre a relação da humanidade com a natureza e as tecnologias contemporâneas. Entre os destaques está a escultura Fragile Future (Futuro Frágil), feita de sementes brancas da planta dente-de-leão reconstituídas em meio a circuitos elétricos tridimensionais que emitem luz. 

Serviço

Exposição: Studio Drift – Vida em Coisas

Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro

Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro, RJ

Até 22 de maio

Segunda: das 9h às 21h; Terças: fechado; Quarta a sábado: das 9h às 21h;

Domingo: das 9h às 20h

 

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TAGS aborto direito feminino leitura serie violência contra mulher