A regularidade, a cortesia e a eficiência na navegação de travessia foram os quesitos que receberam a melhor avaliação na pesquisa realizada pela AntaqCrédito: Divulgação
Nacional
Antaq publica pesquisa de satisfação entre usuários de navegação de travessia
Segundo o primeiro levantamento feito pela agência reguladora, a maioria disse estar totalmente satisfeita
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) divulgou ontem (19), a primeira pesquisa de satisfação dos usuários da navegação de travessia. E segundo o levantamento, a maioria dos usuários manifestou estar totalmente satisfeita.
O estudo tem como objetivo analisar a percepção dos usuários quanto aos serviços prestados pelas Empresas Brasileiras de Navegação (EBNs) autorizadas pela Antaq a operar na navegação interior de travessia, tanto no transporte de passageiros como no de veículos.
Ao todo, foram feitas 8.852 entrevistas presenciais, divididas entre passageiros e condutores de veículos, em três macrorregiões: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul.
Entre os nove pontos analisados, a regularidade, a cortesia e a eficiência foram os que receberam a melhor avaliação. Já a generalidade e atualidade receberam as piores avaliações.
O perfil dos usuários também foi detectado na pesquisa. O usuário padrão dos serviços de navegação de travessia é o cidadão do sexo masculino (39,6%), com idade entre 25 e 50 anos (64,2%), com escolaridade de nível médio (31%) e renda familiar de até três salários-mínimos (75%).
Os principais motivos de viagem estão relacionados aos deslocamentos para o trabalho (52%) e a frequência de viagem mais comum é de um a sete vezes na semana.
“Essa pesquisa é uma surpresa agradável e grandiosa e que abrangeu todo o Brasil. A grande finalidade da pesquisa é ter um termômetro de como os usuários enxergam as prestações de serviço e, a partir disso, direcionar ações de aprimoramento das fiscalizações e regulações, focando em melhorar os serviços”, disse o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery.
O transporte de travessia ajuda na integração regional. Também é determinante em diversos municípios isolados no interior do Brasil, essencial para viabilizar as atividades rotineiras das populações.