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Claudio Cajado não deu detalhes sobre as mudanças que vai propor no texto, mas afirmou que o novo marco fiscal deve fazer a taxa Selic cair para um dígitoCrédito: Divulgação/Câmara dos Deputados

Nacional

Relator do Arcabouço Fiscal diz que está analisando os investimentos em infraestrutura

Atualizado em: 10 de maio de 2023 às 9:45
Marília Sena Enviar e-mail para o Autor

Claudio Cajado avalia pedidos dos ministros para não limitar despesas do setor no texto do relatório que será apresentado à Câmara

O relator do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados, Claudio Cajado (PP-BA), afirmou ontem (9) que está analisando os pedidos dos ministros de Infraestrutura (Transportes e Portos e Aeroportos) para não limitar as despesas do setor no texto do relatório que será apresentado à Câmara amanhã (11).

“É um pedido deles, vamos analisar. Outras pastas também precisam de investimentos, como a cultura, ciência e tecnologia, por exemplo”, disse o relator.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, enfatizou em declarações à imprensa e a parlamentares que o novo arcabouço fiscal precisa garantir ao Brasil as condições de investimento. “Não dá para investir sem sustentação, mas na discussão do novo marco fiscal vamos ter que discutir se o que estávamos fazendo estava errado ou não”, disse.

Na ocasião, Renan disse que o orçamento do Ministério da Infraestrutura deixado para este ano pelo governo anterior era de R$ 5 bilhões, atrás de R$ 45 bilhões no ano de 2012. O valor para 2023 foi revertido para R$ 21 bilhões através da aprovação da PEC da Transição.

Claudio Cajado participou de uma série de reuniões ontem para articular a aprovação do arcabouço fiscal. Com a entrega do relatório prevista para amanhã, a expectativa é de que a votação fique para a próxima terça-feira (16).

O relator não deu detalhes sobre as mudanças que vai propor no texto, mas afirmou que o novo marco fiscal deve fazer a taxa básica de juros, a Selic, cair para um dígito. “A política monetária vai ter que fazer com que os juros caiam, e eu acredito a um patamar de um dígito” disse. O percentual dos juros foi mantido pelo Banco Central a 13,75% ao ano no início do mês de maio.

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