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O ministro dos Transportes, Renan Filho, ressaltou que parte do investimento terá origem nas Parcerias Públicos Privadas (PPPs)Crédito: Márcio Ferreira/MT

Nacional

Governo poderá investir R$ 100 bi nos próximos anos, diz Renan

Atualizado em: 18 de maio de 2023 às 11:08
Marília Sena Enviar e-mail para o Autor

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que a urgência na tramitação do novo Arcabouço Fiscal é “um grande passo” para o setor da Infraestrutura. E que com sua aprovação no Congresso Nacional, o Governo Federal poderá investir R$ 100 bilhões e atrair o mesmo valor junto ao setor privado.

“Com o Arcabouço aprovado, vamos continuar observando o dólar em queda, bolsa em alta, inflação com mais facilidade de ser contida, o que vai permitir a queda da taxa de juros, e facilitar a oferta de projetos à iniciativa privada”, disse Renan Filho durante o lançamento do Fórum de Competitividade, ontem (17), em Brasília.

O ministro dos Transportes ressaltou que parte do investimento terá origem nas Parcerias Públicos Privadas (PPPs). “Vamos atrair também próximo disso, em investimentos privados, sobretudo se a gente observar a taxa de juro que a gente precisa ter”.

Haddad na Câmara

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, esteve na Câmara dos Deputados para defender as medidas econômicas do Palácio do Planalto. Segundo ele, a Petrobras fará uma nova redução de preços em julho para compensar a tributação. Haddad afirmou que a equipe econômica está “recalibrando” com a Petrobras a reoneração dos combustíveis para evitar impactos sobre os preços nas bombas.

“O aumento previsto para primeiro de julho vai ser absorvido pela queda do preço que foi deixada para esse dia”, explicou. “Nós não baixamos tudo que podíamos, justamente esperando o primeiro de julho, quando acaba o imposto de exportação e acaba o ciclo de reoneração”, completou Haddad, referindo-se ao corte de preços anunciado pela Petrobras.

A União editou em fevereiro uma Medida Provisória (MP) que estabelece uma reoneração parcial de gasolina e etanol por um prazo de quatro meses, com uma taxação das exportações de petróleo pelo mesmo período para recuperar cerca de R$ 29 bilhões de arrecadação neste ano.

O ministro também afirmou que a nova política de preços da Petrobras vai “ajudar no combate à inflação”. A inflação tem os combustíveis como alguns dos itens de maior pressão e está em 4,18% ao ano. A expectativa do mercado é que ela aumente a partir do segundo semestre.

A nova política de preços da Petrobras anunciada na terça-feira (16) considera os custos internos de produção da estatal e não a cotação internacional e o câmbio como era previsto na Política de Paridade Internacional (PPI) criada em 2016, no governo de Michel Temer. A nova proposta também prevê preços diferenciados por cliente e região.

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