O processo de retirada começará pelas embarcações menores e, posteriormente, envolverá a retirada dos navios, o que requer operações mais complexasCrédito: Divulgação/PortosRio
Região Sudeste
PortosRio inicia força-tarefa para remover embarcações abandonadas na Baía de Guanabara
Autoridade Portuária quer retirar 51 unidades; trabalhos devem ser concluídos em um ano e meio
A PortosRio, nova denominação da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), deu início, na última semana, a uma força-tarefa cujo objetivo é remover embarcações e cascos abandonados na Baía de Guanabara. A ação é feita em conjunto com outras entidades e visa preservar a segurança da navegação, evitar a poluição das águas e garantir a eficiência operacional dos portos do Rio de Janeiro e Niterói. A expectativa é que os trabalhos de remoção sejam concluídos em aproximadamente um ano e meio.
Álvaro Savio, o novo diretor-presidente da PortosRio, afirmou que essa missão foi um pedido do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, à nova diretoria da companhia. “A maioria dessas embarcações está abandonada há décadas e não podemos mais esperar. É hora de agir e resolver definitivamente essa questão, em benefício de todos os usuários da Baía de Guanabara, com o intuito de minimizar os riscos à navegação e ao meio ambiente”.
Segundo anunciou a Autoridade Portuária, a primeira embarcação foi retirada com sucesso na última quarta-feira. Com cerca de 20 metros, ela estava próxima ao cais do Porto de Niterói. Ao todo, são 51 embarcações para serem removidas da água.
Além da PortosRio, a força-tarefa conta com apoio da Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar, a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
De acordo com a companhia, a Capitania dos Portos realizou o mapeamento das embarcações. A partir dessas informações, a força-tarefa vai definir o cronograma de remoção ainda neste semestre. O processo começará pelas embarcações menores e, posteriormente, envolverá a retirada dos navios, o que requer operações mais complexas, dependendo de fatores como localização e dimensões.
Os materiais recolhidos serão cuidadosamente catalogados e passarão por uma triagem.
“O que for possível aproveitar será destinado à reciclagem. Já o descarte será feito em uma área apropriada, de acordo com as normas ambientais”, explicou o diretor-presidente da Autoridade Portuária.