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Expansão incorpora 8 km² para o desenvolvimento de novos empreendimentos e agrega valor à desestatização

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Poligonal será contemplada em gestão privada

17 de fevereiro de 2022 às 15:36
Vanessa Pimentel Enviar e-mail para o Autor

A área seca operacional do Porto de Santos foi ampliada em quase 100% no mês passado, indo de 8 km² para 15,5 km². A expansão incorpora terrenos nunca usados e possibilita o desenvolvimento de novos empreendimentos, o que torna o processo de desestatização ainda mais interessante para os potenciais investidores, ao trazer uma perspectiva maior de crescimento.

Os novos limites jurisdicionais do complexo – sua nova poligonal – foram oficializados pelo Ministério da Infraestrutura através da Portaria nº 66, de 18 de janeiro e que delimita a área do porto organizado. De acordo com o Minfra e a Santos Port Authority (SPA, a Autoridade Portuária de Santos), a mudança atualiza o traçado em vigor desde 2020.

O traçado determinou uma nova fronteira de expansão do Porto, na parte continental de Santos, em direção ao fundo do canal de navegação. Essa área é composta principalmente pela Ilha de Bagres e o Largo do Caneu. Juntas, essas correspondem a aproximadamente 6 km² dos novos 8 km².

O leilão de desestatização já contemplará os 15,5 km² da nova área poligonal, o que traz oportunidades de investimentos como projetos industriais ligados à atividade portuária (denominados porto-indústria) e novos terminais, conforme a SPA.

A nova poligonal inclui ainda áreas marítimas de fundeio, o canal de navegação e suas bacias de evolução (no estuário) e a Usina Hidrelétrica de Itatinga, passando por cinco municípios: Santos, Guarujá, Cubatão, Bertioga e Biritiba-Mirim (área de preservação ambiental da Serra do Mar, anexa à Usina de Itatinga).

“O Porto conta hoje com quase 95% das áreas operacionais ocupadas ou com destinação definida. Por isso, a nova poligonal permite que a SPA planeje a inclusão de capacidades à medida que houver necessidade, sem que haja sobreoferta nem competição predatória”, explica Fernando Biral, presidente da Autoridade Portuária.

Ele esclarece que essa expansão não será imediata, mas, sim, precedida da elaboração e da aprovação de um Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) que deverá ser implantado em fases, cotejando necessidade de capacidade adicional e projeção de demanda de cargas.

 

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Expansão incorpora 8 km² para o desenvolvimento de novos empreendimentos e agrega valor à desestatização

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