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Empresários do setor de cargas pedem alíquotas reduzidas
Representantes do setor de transporte rodoviário reivindicaram na quarta-feira, dia 21, na Câmara dos Deputados, a inclusão de benefícios para o setor na discussão da reforma tributária. O empresariado pediu uma alíquota reduzida do novo imposto sobre bens e serviços (IBS) para os diversos modais do setor: rodoviário, aquaviário, ferroviário e aéreo.
O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, disse que a reforma tributária é essencial para o Brasil voltar a crescer e pediu atenção especial para o setor. “Se o transporte de cargas vier sem crédito de mão de obra e sem crédito de combustível, não vamos ter crédito de nada. Vai haver aumento de carga tributária”, disse.
Vander Costa apontou que o texto em análise pelos parlamentares não é claro sobre a possibilidade de creditamento e ressaltou que os combustíveis são o principal insumo das transportadoras. O setor rodoviário corresponde pela movimentação de mais de 60% de tudo que é produzido e consumido no Brasil.
Transporte de carga
Para a consultora tributarista da CNT, Alessandra Brandão, o relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), não colocou o transporte de carga entre as alíquotas diferenciadas para algumas áreas. “O transporte é essencial. Não tem como um País evoluir, se desenvolver, se ele não tem um transporte adequado”, declarou.
O deputado presidente da Comissão de Viação e Transportes, Cezinha de Madureira (PSD-SP), concordou com as reclamações e afirmou que o setor precisa do apoio do Governo para se desenvolver. “O empregador tem de estar bem. E, para isso, o Governo federal tem de contribuir nas regulamentações e também naquilo que compete a ele subsidiar”, disse.