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“A vida me surpreendeu”
Apaixonada por pessoas e por contribuir para impulsionar o progresso e promover mudanças positivas por meio de processos, ferramentas, sistemas e comportamentos, Fernanda Machado assumiu um novo desafio: integrar o setor de projetos da Eldorado Brasil Celulose, em um momento importante para a empresa, que arrematou a nova área do terminal STS14, em Santos, cinco vezes maior do que a do terminal atual e com dois berços de atracação.
“Quando eu pego algo novo, ligo um botão turbo. A vida sempre me surpreende com as mudanças”, comenta. Filha de pais cariocas, graduada em Marketing com pós-graduação em Planejamento e Infraestrutura, com especialização em Gestão de Mudanças, Fernanda tem uma carreira pautada no campo privado, mas atuou nos últimos sete anos na área pública, no setor portuário. Faz parte do Conselho Feminino do Brasil Export.
Recém-chegada na Eldorado, com base em Santos, Fernanda revela que como estava na Secretaria de Portos, e mesmo sem fazer parte da área de arrendamentos, acompanhou o leilão e a modelagem do novo terminal da Eldorado Brasil Logística. “A diferença é que agora estou do lado de cá e gostando muito, inclusive de ter voltado para São Paulo, sou apaixonada pela cidade e consigo fazer o bate volta para Santos feliz da vida, ficando mais tempo ao lado da família”.
Depois de trabalhar na Autoridade Portuária de Santos, foi para a Secretaria de Portos em Brasília, incialmente por um período de três meses. “Não imaginei que ficaria quatro anos. Não quis tirar a família de São Paulo e vinha todos os finais de semana, com pontuação em todas as companhias aéreas”, brinca.
Fernanda nasceu em Santos, quando os pais escolheram a cidade para morar principalmente porque era parecida com o Rio de Janeiro na época. O pai trabalhava na Volkswagen, mas quando foi transferido para a Johnson & Johnson a família se mudou para São José dos Campos. “Minha infância foi lá, só voltei para São Paulo aos 17 anos para fazer a faculdade, e nunca mais saí”.
Foi em Santos, na Autoridade Portuária, que surgiu a paixão pelo ramo portuário. Depois, a convite da diretora Fernanda Rumblesperger foi para a Secretaria de Portos, como assessora do Departamento de Gestão e Modernização Portuária, na gestão de Diogo Piloni. “Quando a Fernanda saiu, assumi a coordenação geral da gestão de Portos. Ao formular políticas públicas, depois de ter passado pela Companhia Docas, eu entendi que nem sempre o que você coloca no papel em Brasília, vai funcionar na ponta. Isso me trouxe mais pé no chão, apesar de ter as alçadas superiores de decisão, estava com mais segurança para o que vivia ali”.
Outro ponto do seu trabalho na Secretaria de Portos foi acompanhar de perto o processo de transformação digital: “Eu vivenciei na prática o que a tecnologia poderia mudar o nosso setor, inclusive trazendo o benchmarking dos portos de fora. Ganhei até uma bolsa de estudos na Dinamarca como prêmio pelo meu trabalho para estudar gestão de mudanças. Fiquei muito feliz, o projeto de modernização do Porto sem Papel, sistema da SNPTA, ganhou prêmio da Secretaria de Modernização do Estado, da Presidência da República com menção honrosa. Agora deixei meu filhote para seguir em frente rumo a novos desafios”.
O tal outro lado na Eldorado ela sabe que também vai trazer muito aprendizado: “É difícil sair do âmbito portuário, você fica consumida, é economia na veia. Agora vou entender na visão de arrendatário, é novidade para mim. Eu nunca vivi o lado privado deste campo. Estou voltando às origens, foi um belo presente de 2023”.
Sobre o novo terminal da Eldorado no Porto de Santos, fala com muito entusiasmo: “Todos os olhares estão voltados para ele. O projeto está focado em tecnologia, responsabilidade social e sustentabilidade. Estou me ambientando à cultura da empresa, você vê a paixão nas pessoas, é um clima muito bom. Já me considero uma #eblover”.
O projeto deverá ser entregue no segundo semestre, junto com uma nova UBS, posto de atendimento médico para 16 mil pessoas do bairro do Macuco e Estuário, uma contrapartida do terminal. Além da questão social, existe uma forte atuação da empresa na agenda ambiental “Sustentabilidade é outra grande preocupação da Eldorado, que possui 100 mil hectares de mata preservada e 200 mil hectares de florestas plantadas. É um projeto totalmente modelado e cumprido. Atualmente temos cerca de 100 funcionários na unidade em Santos”.
Segundo ela, o novo terminal vai triplicar a capacidade de escoamento da Companhia e reduzir os custos de logística. Atualmente, 95 % da produção da Eldorado é exportada e o Brasil é o maior exportador comercial de celulose de eucalipto do mundo.
Casada com Raul Sá, tem no marido um grande parceiro: “Ele é servidor de carreira, está comigo em todas as conquistas, é meu mentor em várias questões. Mesmo quando estou mais tensa ou preocupada com o trabalho, ele me incentiva e me tranquiliza”.
O casal tem a filha Maria Clara, de 15 anos, e Raul tem o filho Pedro, 17 anos, que está morando em Brasília. “Minha conexão com Brasília continua, além do Pedro minha sogra também está lá. A família me move. Estou numa fase muito caseira, talvez por ter ficado muito tempo fora de casa. Agora que os meninos estão mais soltos, eu e Raul estamos reencontrando nossos programas, revendo amigos. Eu me sinto muito animada e cheia de planos. Adoro viver a maternidade e conciliar todos os papéis, tentando trazer os lados positivos e negativos de cada uma das minhas missões, com equilíbrio”.