Os volumes do “complexo soja” são maiores que os estimados em maio, e com isso, o cálculo da Abiove para a receita total das exportações subiu para US$ 65,5 bilhõesCrédito: Divulgação
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Exportação de soja em 2023 pode ser 23,3% maior do que no ano anterior
Se embarques do produto em grão chegarem a 97 milhões de toneladas neste ano, segmento baterá novo recorde
A exportação de soja em grão neste ano pode ser 23,3% maior do que o volume registrado no ano passado, e se os embarques chegarem a 97 milhões de toneladas neste ano, o segmento baterá novo recorde.
A estimativa é da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que revisou para cima as expectativas para os volumes de produção e exportação de soja em grão e derivados (farelo e óleo) em 2023.
A entidade reúne as principais empresas do segmento em operação no país, como as multinacionais ADM, Bunge, Cargill, Cofco e Louis Dreyfus Company (LDC) e a brasileira Amaggi.
Já para o farelo de soja, as exportações devem crescer 7,4%, contabilizando 21,9 milhões, e as de óleo devem cair 11,5%, para 2,3 milhões de toneladas. Segundo a Abiove, essa queda reflete o incremento da demanda doméstica para a produção de biodiesel após o aumento da mistura do produto no diesel de 10% para 12%, em março.
Em geral, os volumes são maiores que os estimados em maio, e com isso o cálculo da entidade para a receita total das exportações do “complexo soja” subiu para US$ 65,5 bilhões, divididos entre grão (US$ 52,6 bilhões), farelo (US$ 10,3 bilhões) e óleo (US$ 2,6 b bilhões).
O montante é levemente inferior ao projetado no mês passado (US$ 65,9 bilhões), por causa de uma correção para baixo no preço médio de venda do farelo, de US$ 500 para US$ 480 por tonelada.