A expectativa da CS Portos é que, com as melhorias no Porto de Aratu, a capacidade de movimentação passe de 2 milhões para 12,5 milhões de toneladas por anoCrédito: Divulgação/CS Portos
Região Nordeste
CS Portos planeja investir R$ 700 milhões
Investimentos em infraestrutura devem ser feitos nos próximos três anos
A CS Portos, empresa controlada pela CS Infra, do Grupo Simpar, planeja investir nos próximos três anos R$ 700 milhões em melhorias e infraestrutura no Porto de Aratu (BA).
A companhia completou, em junho, um ano de operação à frente dos terminais ATU-12 (granéis sólidos/fertilizantes) e ATU-18 (granéis sólidos vegetais). Neste período, investiu R$ 70 milhões em obras de modernização.
A expectativa é que, com as melhorias, a capacidade de movimentação passe de 2 milhões para 12,5 milhões de toneladas por ano. Já a produtividade dos terminais deve sair de 300 para 2 mil toneladas/hora por berço.
Para a empresa, os investimentos resultam em mais oportunidades de negócios para as companhias que operam no porto, além de impactar positivamente na economia da Bahia e gerar empregos para a região.
A CS Portos informou que desde o início das obras, em junho de 2022, mais de 700 empregos diretos e indiretos foram gerados e a expectativa é criar mais de 200 vagas na operação direta dos terminais até 2025.
“Nesse primeiro ano, realizamos avanços significativos na modernização dos terminais. Após a conclusão dos trabalhos, o Porto de Aratu deve se equiparar aos principais portos do mundo em relação à movimentação de cargas e produtividade”, declarou Marcos Tourinho, diretor presidente da CS Portos.
O contrato para o ATU-12 é de 25 anos e do ATU-18 é de 15 anos.
Etapas
A primeira fase das obras envolveu reforma e modernização dos dois terminais e já foi finalizada. Entre os trabalhos realizados, a companhia deu início a um processo de desmobilização de equipamentos antigos e adquiriu novos e mais modernos, como pás carregadeiras, moegas ecológicas e grabs para descarregamento de granéis sólidos minerais.
Após a conclusão da segunda fase das obras, a capacidade de recebimento de embarcações nos terminais administrados pela CS Portos vai dobrar de 60 mil dwt para 120 mil dwt e a produtividade média deverá ser seis vezes maior do que quando a CS Portos recebeu os terminais.
Até 2025, o cronograma de obras prevê a construção de um novo armazém exclusivo para fertilizantes e de um pátio para armazenamento de enxofre; reforma estrutural do TGS I no ATU-12; implementação de um novo sistema de correias para importação e exportação; aquisição de equipamentos; construção de balanças, tombadores e de três silos com capacidade de até 90 mil toneladas para movimentação de grãos.
Despoeiramento
Para redução da emissão de partículas durante operações de carregamento e descarregamento de produtos, a CS Portos investiu na aquisição de moegas ecológicas, que promovem o controle de particulados, principalmente durante a movimentação de grãos. O sistema de despoeiramento deve começar a operar ainda no segundo semestre de 2023.