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Reforma ministerial anima grupos contrários a algumas das mudanças
Reforma 1
O adiamento do anúncio da reforma ministerial, que estava previsto para ocorrer ontem, sexta-feira, deixou esperançosos grupos contrários a algumas das mudanças que estão sendo negociadas pelo Palácio do Planalto com partidos do Centrão. Eles acreditam que, com a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de definir o novo arranjo de forças do Governo apenas a partir do dia 28, quando volta de sua próxima viagem, há tempo para se estudar novas propostas para essas legendas. Há blocos que têm defendido a permanência de Mário França (PSB) como ministro de Portos e Aeroportos, cargo que seria entregue ao deputado federal Sílvio Costa Filho, do Republicanos de Pernambuco.
Reforma 2
A possibilidade de se repassar o setor portuário ao Republicanos também desagradou assessores ligados ao Palácio do Planalto.
Reforma 3
A expectativa é que, mesmo com a viagem do presidente Lula, prevista para começar na próxima terça-feira, dia 22, as negociações do espaço a ser dado ao Republicanos e ao PP na Esplanada dos Ministérios continuem.
Reforma 4
Ontem, o ministro Márcio França foi recebido por Lula no Palácio do Planalto. No encontro, foi debatida a saída do PSB da pasta de Portos e Aeroportos. Foi citada a possibilidade de França ficar à frente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, hoje coordenado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que, por sua vez, poderá ir para o Ministério da Defesa.
Ferrovia 1
O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), afirmou que sua gestão tem buscado melhorar e ampliar o transporte ferroviário de grãos para o Porto de Santos (SP). Ele informou que, para isso, os investimentos previstos somam mais de R$ 1 bilhão. “Queremos resolver o problema da chegada de grão ao Porto de Santos”, afirmou na última quinta-feira, durante painel do AgroForum, realizado pelo BTP Pactual na capital paulista.
Ferrovia 2
Tarcísio ainda defendeu o resgate do “patrimônio ferroviário de São Paulo” e a viabilização das linhas de transporte de passageiros do Interior do Estado para a Capital.