Comportamento, arte e tendências

Bacon ou amor?

Cinco motivos por que bacon é melhor que amor verdadeiro. A manchete da Folha de S.Paulo mexeu comigo. E o subtítulo indicava que há bacon crocante, com sorvete, no drinque, na maionese e até geleia da iguaria. Bom, quero dizer que eu continuo preferindo amor verdadeiro a bacon. Claro que ele não se encontra em prateleiras de supermercado ou no Ifood, e nem há tanta variedade de escolhas. Amor verdadeiro está em falta no mercado dos sentimentos. Amor verdadeiro pressupõe confiança, entrega, troca e encontro. Amor verdadeiro parece que está fora de moda, mas tantos exemplos nos fazem acreditar que ainda existe. Não se compra, não se vende, mas se você acredita nele, deixa espaço para acontecer.

Tempero BE

Do tacho ao prato!

O prático Claudio Paulino Rodrigues se divertia assistindo aos programas de culinária, principalmente de Anthony Bourdain. Ficou curioso em saber como organizar, juntar, processar e cozinhar alimentos diferentes que poderiam provocar reações de prazer e surpresa. Juntou à sabedoria das comidinhas das vovós, sabores e proporções. Nasceu ali o chef elogiado por familiares e amigos. “Percebi que, compartilhar um bom prato, era compartilhar história, vida e experiências; que juntar tantos elementos e produzir algo bom era uma alquimia”. Para essa edição, ele escolheu a receita Arroz de entrecosto. E completa: “Lá nas Beiras e Trás dos Montes, eles dizem que, esse arroz bem caldoso, é pra ir do tacho ao prato”.

Arroz de Entrecosto (Costelinha de Porco Receita para 04 pessoas)

Ingredientes: 250 gramas de arroz (se encontrar o Arroz Carolino melhor, ou usar o arroz agulha parboilizado – ambos, não necessitam refogar.); 1,2 Kg de costela de porco; 01 linguiça calabresa sem pele, 100 gr. de Bacon sem o couro (reserve o couro); 02 cebolas médias descascadas, cortadas em quatro; 03 dentes de alho descascados e amassados; 01 cenoura cortada em rodelas grossas; 01 talo de alho-poró, cortado em rodelas grossas (Reserve as folhas); 01 Lata de tomate pelado; 350 ml de vinho tinto (prefira um Alentejano de boa relação custo/benefício, ou um Sirah); 500 ml de água; 

01 colher de sopa de páprica doce; 02 folhas de louro; tomilho fresco e folhas de espinafre; azeite, pimenta do reino e sal o quanto baste; barbante.

Marinada: em um recipiente, coloque a costelinha cortada em ripas, o vinho, as cebolas, as cenouras, o alho, o alho-poró e a páprica doce.  Com as folhas do alho-poró, envolva as folhas de louro, o tomilho e o couro do bacon, amarre com um barbante e adicionar à marinada. Envolva bem a costela nesse líquido e deixe descansar na geladeira por, no mínimo umas 03 horas (se puder deixar a marinada de um dia para o outro, seria melhor).

Preparo.

Retire e seque as ripas da costela; tempere com sal e pimenta do reino;

separe as cebolas, o alho, o alho-poró e as cenouras e triture num processador; pique o bacon e corte a calabresa em rodelas; numa  panela de pressão, doure as costelas em azeite,  retire e reserve; 

Adicione o bacon e depois de dourado, adicione os legumes triturados, misturando bem; adicione os tomates pelados bem picados, misturando bem: adicione o líquido da marinada e a água. Misture bem e acrescente 

as ripas da costelinha e as calabresas; feche a tampa da panela de pressão e após apitar, deixe na pressão por 20 minutos; retire do fogo, retire a pressão e abra a panela; retorne ao fogo, destampada; quando ferver, acrescentar o arroz e o amarrado de ervas e bacon; baixar o fogo e deixar cozinhar por mais 20 minutos, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo; Ao fim, prove o sal, a textura do arroz, retire o amarrado de ervas e acrescente as folhas de espinafre. Mexer para misturar e servir.

Bom proveito!

Otavio Augusto está celebrando 60 anos de carreira com a peça “A Tropa “, em cartaz no Teatro Vivo, em São Paulo. Ele interpreta um ex-militar viúvo e autoritário que, no leito de hospital, vê as relações veladas da família serem descortinadas. O que seria apenas um encontro familiar se revela um acerto de contas, permeado de humor e revelações, tendo como pano de fundo os últimos 50 anos de história brasileira.

Serviço

Teatro Vivo

Av. Chucri Zaidan, 2460 – Vila Cordeiro, São Paulo – SP

Temporada: Até a 8 de outubro – Quintas, sextas e sábados, às 20h. Domingos às 18h.

Duração: 80 minutos

Vendas no site: www.sympla.com.br