Chamado de Aeroporto Internacional Van-de-Cans – Júlio Cezar Ribeiro, o ativo na capital paraense foi à leilão em 18 de agosto do ano passado, dentro do Bloco Norte IICrédito: Divulgação
Região Nordeste
Nova empresa assume gestão de Aeroporto
NOA foi a vencedora do leilão realizado em agosto do ano passado
A empresa Norte da Amazônia Airports (NOA), concessionária formada pela Socicam e Dix Empreendimentos, informou que assumiu a administração e operação do Aeroporto Internacional de Belém (PA), na última segunda-feira (4).
Chamado de Aeroporto Internacional Van-de-Cans – Júlio Cezar Ribeiro, o ativo foi à leilão em 18 de agosto do ano passado, dentro do Bloco Norte II, que incluía também o Aeroporto Internacional de Macapá (AM). O pregão foi promovido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O grupo ficará à frente da administração dos dois aeroportos por 30 anos. O lance vencedor para o bloco foi de R$ 125 milhões. Ao todo, o contrato prevê aporte de R$ 875 milhões em melhorias de infraestrutura e ampliação de serviços dos dois empreendimentos.
O processo para assumir a operação dos aeroportos foi longo, durou mais de um ano: em Macapá ele foi encerrado em 4 de agosto e, ontem, em Belém.
Nas redes sociais, a empresa emitiu um comunicado celebrando o momento. “A partir de hoje (4), somos responsáveis por gerir o empreendimento, fundamental para interligar a capital do Pará a destinos dentro e fora do Brasil, e implementar melhorias para aprimorar a eficiência operacional e a experiência dos nossos passageiros”. Ainda no texto, a NOA garante que irá contribuir com o desenvolvimento da aviação na região amazônica.
Transição
O Comitê de transição entre gestões foi liderado pela NOA, visando a continuidade das operações sem interrupções, conforme planejado no Plano de Transferência Operacional (PTO) em parceria com as equipes da Infraero.
Segundo Marco Migliorini, diretor presidente da NOA, a concessionária tem um plano robusto de investimentos para os dois aeroportos e garantiu que irá trabalhar para entregar modernidade, conforto, segurança e qualidade aos equipamentos, destacando a importância das duas capitais para o desenvolvimento regional.