O novo empreendimento foi executado em parceria com a Bonö Energia, e trata-se da primeira operação de energia solar construída dentro de um terminal portuário no Brasil.Fotos: Divulgação/Klabin
Região Sul
Klabin inaugura primeira usina solar em terminal portuário no Porto de Paranaguá
Novo empreendimento garante uma redução de custo com eletricidade da ordem de R$ 100 mil por ano
A Klabin, empresa do setor de papel de celulose, inaugurou uma usina solar dentro de um terminal no Porto de Paranaguá (PR). O novo empreendimento foi executado em parceria com a Bonö Energia, especializada em projetos de energia solar. Segundo a empresa, trata-se da primeira operação de energia solar construída dentro de um terminal portuário no Brasil.
A iniciativa tem como principal objetivo gerar aproximadamente 270 MWh de energia por ano, fornecendo eletricidade limpa para as operações do terminal e contribuindo para a redução das emissões de dióxido de carbono. A Klabin afirmou que a geração de energia solar reforça o compromisso da empresa com a agenda ESG.
A estimativa é que a partir do projeto haverá a redução de 11,5 toneladas de CO² (dióxido de carbono equivalente) por ano. Além disso, a projeção da economia de energia elétrica deve ultrapassar os R$ 100 mil por ano.
“A presença da companhia em um terminal portuário com o que há de mais moderno em relação a geração de energia reforça como a Klabin valoriza a inovação, sempre atrelada à sustentabilidade”, afirmou Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação e Sustentabilidade da Klabin.
O CEO da Bonö Energia, Vitor Ferrari, classificou o novo empreendimento como inovador para a empresa.
“Foi um projeto inovador para a Bonö Energia, pois trouxe um outro olhar sobre processos e procedimentos que ainda não tínhamos atuado, o de terminais portuários. Em nossas obras, estamos acostumados a seguir as normas de segurança, mas o terminal portuário nos elevou a outro patamar em relação a segurança de obras. Desenvolvemos o projeto nos mínimos detalhes, inclusive utilizando estruturas metálicas galvanizadas a fogo, para que assim evite-se a corrosão causada pela maresia e aumente a vida útil do material”, analisou.