O mapeamento contém dados de 369 espécies, entre plâncton, nécton e bentos. O lançamento foi na sexta-feira, em celebração ao Dia Nacional de Defesa da FaunaCrédito: Divulgação/Suape
Região Nordeste
Suape lança mapeamento digital da vida marinha que habita entorno do porto
Publicação que contém dados de 369 espécies está disponível no site do complexo portuário pernambucano
O Complexo Industrial Portuário de Suape (PE) lançou um painel digital da vida marinha e estuarina que habita o entorno do porto. O mapeamento, que pode ser acessado no site da estatal, contém dados de 369 espécies, entre plâncton, nécton e bentos. O lançamento foi na sexta-feira (22), em celebração ao Dia Nacional de Defesa da Fauna.
A ação é uma iniciativa de boas práticas voltadas para o ecossistema aquático da região, focada na ampliação do conhecimento da fauna e da flora que habitam o local. Também tem a intenção de reforçar a necessidade de ações e de cuidados dos habitats existentes.
Os dados que compõem o mapa foram registrados durante oito anos de monitoramento da vida marinha, em 15 pontos representativos da área portuária.
“O Dia da Fauna é uma data especial dedicada à celebração e à conscientização sobre a importância dos animais silvestres e da biodiversidade em geral. A ocasião nos convida a refletir sobre a diversidade de espécies que compartilham conosco a região e sobre os desafios que enfrentam para sobreviver em um mundo em constante mudança”, disse o diretor de Sustentabilidade de Suape, Carlos Cavalcanti.
Os programas de monitoramento ambiental tiveram início em 2015 e se tornaram obrigações legais ao serem inseridos na renovação da licença de operação do Porto de Suape pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), em 2021. A divulgação dos resultados obtidos por meio desses trabalhos é realizada para a sociedade em geral, incluindo a comunidade científica interessada no tema.
A ação também está em consonância com o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14, Vida na Água, que integra a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e com os propósitos da Década do Oceano (2021-2030).