A população tem a oportunidade de conhecer de perto as embarcações, mas vale ressaltar que a entrada só será permitida na fragata. O submarino só poderá ser visto de foraCrédito: Divulgação/Marinha do Brasil
Região Nordeste
Submarino e fragata abrem para visitação no Porto de Salvador
Embarcações estarão de portas abertas no domingo, das 9h às 16h
O submarino Riachuelo (S40) e a fragata Constituição (F42), da Marinha do Brasil, atracaram no Porto de Salvador (BA) e estarão abertos para visitação pública e gratuita neste domingo (8), das 9h às 16h.
O passeio oportuniza à população conhecer de perto as embarcações, mas vale ressaltar que a entrada só será permitida na fragata. Já o submarino será visto apenas de fora.
Esta é a primeira vez que o submarino atraca em um porto além da Base de Submarinos da Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ), porto sede do equipamento, que foi incorporado à Marinha em 1º de setembro de 2022.
Em uma rede social, Gilmara Temóteo, presidente interina e diretora de Gestão Administrativa e Financeira na Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), que administra o Porto de Salvador, disse que o submarino atracou na última quinta-feira (5) e impressionou com suas dimensões: 70,62 metros de comprimento e diâmetro de casco de 6,2 metros. “Uma máquina de guerra submarina imponente”, disse.
O Riachuelo é o primeiro da classe dos quatro submarinos convencionais com propulsão diesel-elétrica, utilizados nos 5,7 milhões de km² da Amazônia Azul – área marítima que os brasileiros desenvolvem atividades pesqueiras e por onde trafegam 95% do comércio exterior brasileiro. Segundo a Marinha, o submarino protege esse patrimônio nacional e garante a soberania brasileira no mar.
“A Marinha do Brasil investe na expansão da força naval, como é o caso do S40, um importante elemento surpresa indispensável para negar o acesso de embarcações inimigas em território nacional, aumentando o poder dissuasório das Forças Armadas brasileiras. Para atingir esse efeito, esse tipo de navio se vale de suas características particulares, notadamente, a capacidade de ocultação e o poder de causar danos a forças navais adversárias”, explicou o órgão.
O sistema de combate é dotado de seis tubos lançadores de armas, com capacidade para lançamento de torpedos eletroacústicos pesados, mísseis táticos do tipo submarino-superfície e minas de fundo. Este é o sétimo navio da Marinha a receber este nome, em homenagem à Batalha Naval do Riachuelo, ocorrida em 11 de junho de 1865, durante a Guerra da Tríplice Aliança.