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País ganhará mais 120 aeroportos até 2026, anuncia ministro
O Brasil ganhará mais 120 aeroportos até 2026, como parte de seu Programa de Universalização do Transporte Aéreo. A medida foi anunciada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, nessa segunda-feira, dia 18, em Brasília, como parte de sua estratégia para reduzir o preço das passagens aéreas no País. Com essa nova infraestrutura, o ministro quer atingir a marca de 150 milhões de passageiros aeroviários nesse ano.
Costa Filho afirmou que, “até 2026, temos um volume de investimentos privados na ordem de mais de R$ 6 bilhões e nós queremos fazer, entre privados e públicos, mais 120 novos aeroportos no País, tanto novos, quanto aeroportos mais modernos e requalificados nesses próximos três, quatro anos”. A Amazônia ganhará mais dez instalações aeroportuárias e a Região Nordeste terá de 30 a 40 unidades ampliadas.
“A gente espera que agora em janeiro, no mais tardar, no início de fevereiro, ao lado do TCU (Tribunal de Contas da União), a gente possa lançar esse programa que dialogue com o maior volume de investimentos da história do País, investimentos aeroportuários, que serão fundamentais, não só para o turismo de lazer, para o turismo de negócios e para a gente ajudar a saúde pública brasileira”, destacou Sílvio Costa Filho.
Como parte do projeto para reduzir o preço das passagens aéreas, o ministro de Portos e Aeroportos também quer diminuir a judicialização do setor. Atualmente, de cada cinco processos judiciais contra uma companhia aérea no mundo, quatro ocorrem no Brasil, o que impacta fortemente no custo das operações da aviação brasileira. “As aéreas gastam mais de R$ 1 bilhão por conta da judicialização no Brasil”, comentou.
Costa Filho organizou uma força-tarefa e tem procurado alternativas, principalmente ao lado do poder Judiciário, para evitar a intensa judicialização. E isso, sem deixar de proteger os direitos dos consumidores. “Que a gente possa criar regras, criar de fato mais segurança para não haver essa enxurrada de judicialização que a gente vem tendo no Brasil. Isso vem impactando fortemente, também, o preço das passagens aéreas no Brasil.”