O Porto Seco do Sul de Minas já abriga grandes operadores do setor farmacêutico, como Eurofarma, Libbs, Cellera, Santa Cruz Medicamentos e PanpharmaCrédito: Divulgação
Região Sudeste
Porto Seco de Varginha anuncia chegada de duas multinacionais
Empresa japonesa vai operar no setor farmacêutico; companhia suíça, no ramo cafeeiro
O Porto Seco do Sul de Minas, localizado em Varginha (MG), anunciou a chegada de duas multinacionais – uma do setor farmacêutico e outra do setor cafeeiro – que passarão a operar em solo brasileiro a partir de 2024.
No último dia 18, a área alfandegada fechou contrato com uma multinacional farmacêutica. O nome da empresa ainda não foi divulgado, mas a companhia é japonesa e ocupará uma área de 6 mil metros quadrados no condomínio Citlog Sul de Minas.
Segundo a administração do porto seco, para iniciar as operações a empresa investirá R$ 15 milhões em obras e equipamentos. Atualmente, o faturamento da companhia é de R$ 2 bilhões.
O Porto Seco do Sul de Minas já abriga grandes operadores do setor farmacêutico, como Eurofarma, Libbs, Cellera, Santa Cruz Medicamentos e Panpharma. Com a chegada da multinacional, o condomínio passará a ser o maior do Brasil no segmento, com faturamento anual de R$ 20 bilhões e a consolidação de sua vocação para o hub farmacêutico.
Café
No mês passado, a empresa Mocoffee, que produz monodoses (cápsulas) de café, anunciou a construção de uma fábrica no porto seco de Varginha.
O investimento será de R$ 20 milhões, com expectativa de gerar 80 postos de trabalho. A companhia é suíça, tem sede também em Portugal e, no Brasil, o foco da produção será atender à demanda das marcas brasileiras e às exportações que seguem rumo ao continente americano.
A capacidade inicial de produção será de 100 milhões de monodoses por ano. Até agora, as marcas brasileiras tinham que importar esse tipo de produto. Com a vinda da empresa europeia, a produção será feita em solo nacional.
“A fábrica da Mocoffee agrega valor ao setor cafeeiro de Minas Gerais, pois com ela os produtores poderão fabricar as cápsulas dentro do estado e exportá-las para os mercados consumidores. A fábrica também abre oportunidades para pequenos produtores entrarem neste mercado de monodoses, já que a empresa atenderá demanda a partir de 120 quilos, ou seja, duas sacas. É um ganho muito importante para o setor”, disse o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas, Fernando Passalio.
A área alfandegada mineira conta com incentivos fiscais dos governos municipal e estadual e localização estratégica, próxima às três maiores capitais da região Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.