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O Grupamento de Fuzileiros Navais de Santos será composto inicialmente por 56 fuzileiros navais, mas será aumentado para 158 militares entre os próximos dois e três anosCrédito: Cássio Lyra/BE News

Região Sudeste

Porto de Santos volta a ter Grupamento de Fuzileiros Navais após 48 anos

Atualizado em: 11 de janeiro de 2024 às 9:32
Cássio Lyra Enviar e-mail para o Autor

Corporação foi reativada oficialmente durante cerimônia e terá inicialmente 56 militares

A Marinha do Brasil reativou na quarta-feira (10), em Santos (SP), o Grupamento de Fuzileiros Navais da cidade (GptFNSantos). O efetivo contará com 56 militares, que vão atuar sob área de jurisdição do Comando do 8º Distrito Naval. Santos voltará a ter o grupamento depois de 48 anos. A cerimônia ocorreu na sede de fuzileiros navais da Marinha, no bairro da Ponta da Praia.

Segundo anunciado pela Marinha, inicialmente o grupamento será composto por 56 fuzileiros navais. O efetivo será aumentado para 158 militares entre os próximos dois e três anos.

O evento foi presidido pelo comandante de Operações Navais da Marinha, almirante de Esquadra Wladmilson Borges de Aguiar, que condecorou o capitão de Fragata Eric Ricardo de Souza, que vai comandar o Grupamento de Fuzileiros Navais de Santos. Natural do Rio de Janeiro, ele tem 45 anos.

Segundo explicou o novo comandante, o 8º Distrito Naval era o único grupamento da Marinha que não possuía um efetivo de fuzileiros navais subordinado a ela. A reativação ocorre pela importância do estado de São Paulo e do Porto de Santos para o Brasil dentro do cenário econômico, visando a segurança das operações.

“A Marinha veio acompanhando a evolução dos últimos acontecimentos e da importância de São Paulo, sobretudo o Porto de Santos para a economia brasileira. A Marinha viu a necessidade da presença de uma tropa de fuzileiros para poder suprir uma carência, a necessidade de ter um efetivo próximo ao porto em casos de urgência”, disse o comandante.

A unidade funcionou em Santos de 1963 a 1976. Segundo o capitão de Fragata, na ocasião, o governo desativou o grupamento por questões orçamentárias e de reestruturação da Marinha à época.

A ativação do grupamento tem como objetivo principal ampliar a capacidade operativa na área, fortalecendo as operações de fuzileiros navais, cooperação com órgãos federais, ações que correspondem a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e defesa dos portos.

A atuação dos militares visa aprimorar a efetividade e controle nas instalações portuárias de Santos, São Sebastião (SP) e Paranaguá (PR), além do aumento da presença na fronteira em Foz do Iguaçu.

A frota contará com equipamentos, armamentos e viaturas terrestres que vão auxiliar nas operações dos fuzileiros navais.

“Falamos de segurança não só da questão territorial da nossa costa, mas também do combate ao tráfico de drogas e de armas que refletem nas cidades da região. A Prefeitura vai apoiar amplamente qualquer ação ou qualquer necessidade de infraestrutura para melhoria do atendimento dos fuzileiros navais no município”, comentou o prefeito de Santos, Rogério Santos (Republicanos), que participou da solenidade.

A solenidade contou com a presença de oficiais da Marinha, bem como representantes da cidade, da comunidade portuária e também de oficiais do Exército e da Aeronáutica.

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