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Impacto da greve de auditores fiscais está “controlado”, afirma Silvio Costa Filho
Os impactos da greve dos auditores fiscais no comércio exterior brasileiro estão, “a princípio”, “controlados”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. E por isso, não foram verificados prejuízos na movimentação de cargas em portos e aeroportos – 96% das trocas comerciais do País ocorrem em instalações portuárias. A declaração de Costa Filho foi feita durante sua participação na apresentação da renovação do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto) ontem (23), em Brasília.
Segundo o ministro, “não houve ainda de maneira mais objetiva prejuízos, até porque está sendo sanado dentro de um plano estratégico que os portos públicos e privados adotaram. Vamos ter desenho mais claro até sexta, a nossa secretaria de portos junto de Antaq está fazendo monitoramento para que não haja prejuízo ao escoamento da produção”.
De acordo com o Sindifisco Nacional, que representa os auditores-fiscais da Receita Federal, a greve está afetando o desembaraço de mercadorias em alfândegas de 17 estados e no Distrito Federal. Desde o início do protesto, somente cargas perecíveis, vivas, perigosas, medicamentos e alimentos são liberados.
A greve está ocorrendo nas unidades aduaneiras dos aeroporto de Viracopos (SP), Guarulhos (SP) e Vitória (ES), dos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Itaguaí (RJ) e Salvador (BA) e nas alfândegas de São Paulo, Vitória, Porto Alegre (RS), Foz do Iguaçu (PR), Uruguaiana (RS), Santarém (PA), Pacaraima (RR), na do Distrito Federal e nas dos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.