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Entre as prioridades do governo no Congresso Nacional está a aprovação do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) que prevê um empréstimo de R$ 6 bilhões para as empresas aéreas investirem no cenário brasileiro.

Nacional

Aéreas registram rombo de R$ 45 bi e têm cerca de 30 aviões parados

Atualizado em: 16 de fevereiro de 2024 às 12:04
Marília Sena Enviar e-mail para o Autor

Informação foi repassada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que as empresas aéreas estão com um rombo de R$ 45 bilhões e com quase cerca de trinta aviões parados. A fala foi durante o almoço de posse dos conselheiros da Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos no Instituto Brasileiro de Infraestrutura (IBI) na última semana em Brasília.

Além disso, o ministro também ressaltou a falta de capital de giro e recurso das empresas para renovar seus maquinários e requalificar os motores das aeronaves. De acordo com o ministro, o governo pretende lançar um pacote de ajuda para oferecer recursos para as empresas e priorizar o aumento de voos no Brasil.

Silvio Costa Filho pediu a ajuda de parlamentares presentes como o deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB/SP) para ajudar na articulação com o Congresso Nacional pelo fim dos danos que são causados pela judicialização das empresas aéreas. De acordo com o ministro, as despesas jurídicas são cerca de R$ 1 bilhão por ano.

O governo federal está negociando com o setor aéreo para diminuir o preço dos bilhetes. O ministro Sílvio Costa Filho e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, estão se reunindo semanalmente com CEOs da Azul, Latam, Gol e Voespass em busca de soluções.

No último encontro, Costa Filho anunciou que o governo federal prepara um subsídio através do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 6 bilhões para financiar as companhias aéreas.

“Está em construção com o ministro Fernando Haddad, com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, nós iremos apresentar ao país um fundo de financiamento da aviação brasileira, para que as empresas aéreas possam buscar crédito, se capitalizar e, com isso, poder ampliar investimentos na aviação”, declarou Costa Filho na ocasião.

O preço do Querosene de Aviação também está sendo acompanhado pelo governo federal. O Ministério de Portos e Aeroportos está dialogando para diminuir o preço do combustível.

Na última semana, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, determinou a criação de grupo de trabalho no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para estudar formas de reduzir os preços das passagens aéreas no Brasil a partir da composição dos valores do combustível de aviação. A decisão foi tomada após reunião com o ministro Sílvio Costa Filho.

Voa Brasil

Silvio Costa Filho afirmou ao portal BE News que o programa Voa Brasil que vai oferecer passagens aéreas a R$ 200 será lançado após o carnaval. Inicialmente o projeto seria lançado no último dia 5.

Segundo o ministro, a falta de compatibilidade na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou a data do anúncio oficial que será no Palácio do Planalto.

O Voa Brasil deve oferecer a oportunidade de voar a 2,5 milhões de brasileiros. Inicialmente os beneficiários serão aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e estudantes bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni).

A ideia é que inicialmente o Voa Brasil ofereça bilhetes aéreos de baixo custo a quem nunca voou. Os candidatos ao benefício também devem ter renda de até dois salários mínimos nos últimos 12 meses.

De acordo com o ministro, além dos 2,5 milhões de CPFs que nunca voaram, 20,8 milhões de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e 600 mil estudantes do Prouni estarão aptos ao benefício.

“O presidente Lula vai anunciar a quantidade de passagens que serão disponibilizadas, para não ser um programa solto. Tem que ser um programa que tenha começo, meio e fim”.

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