O terminal de granéis líquidos da Atem Distribuidora de Petróleo, em Santarém (PA), terá aporte de R$ 55,7 milhões (crédito: Divulgação/Atem Distribuidora)
Região Norte
Governo autoriza TUPs no Pará e no Amazonas
Também foram aprovados projetos para São Paulo e Paraná
O Governo Federal autorizou em junho a construção de seis novos Terminais de Uso Privado (TUPs) no País. Do total, três são projetos para a região Norte. Todos os empreendimentos são “greenfield”, ou seja, terão que ser construídos ainda.
Um deles é o Terminal de Malato, da Louis Dreyfus Company Brasil, que deve ser construído em Ponta das Pedras, no Pará, com investimento de R$ 450 milhões. A estimativa é que o terminal tenha capacidade para operar nove milhões de toneladas de grãos por ano. São previstos armazéns, frota de barcaças e empurradores para transportar, de forma sustentável, o granel sólido de origem vegetal.
O segundo projeto é um terminal de granéis líquidos da Atem Distribuidora de Petróleo, localizado em Santarém, também no Pará, com aporte de R$ 55,7 milhões.
O terceiro é um terminal da Lajes Logística, em Manaus, que será destinado à movimentação de contêineres e carga geral, com investimento de R$ 175 milhões.
Outras regiões
As autorizações concedidas preveem também dois TUPs no Porto de Santos (SP) e um em Paranaguá (PR).
Para Santos, um dos projetos é o do Terminal Portuário Logístico – TPL, da Triunfo Participações e Investimentos (TPI). O grupo ainda precisa encontrar um parceiro para viabilizar o projeto orçado em R$ 2,827 bilhões, e também não foi definida a vocação do terminal, mas o aval permite a exploração de cargas como granéis sólidos, líquidos e carga geral.
O outro é TUP EBT – Santorini, da Ageo (Empresa Brasileira de Terminais e Armazéns Gerais), que já opera terminais de granéis líquidos no complexo portuário santista. O empreendimento prevê um terminal retroportuário, destinado a granéis sólidos, líquidos e carga geral, em um investimento estimado de R$ 3,66 bilhões.
Já o terminal da Porto Guará Infraestrutura pode ser instalado em Paranaguá (PR). O investimento deve ser de R$ 3,2 bilhões, em um empreendimento de grande porte que movimentará granéis sólidos e líquidos.
Se todos os projetos saírem do papel, serão R$ 10,3 bilhões em novos investimentos, segundo o Ministério da Infraestrutura, que esclarece ainda que os empreendimentos vão ampliar a oferta de serviços e a capacidade de armazenamento de granéis sólidos líquidos e gasosos, cargas gerais e conteinerizadas, o que agregará competitividade ao comércio brasileiro no mercado internacional.