Para extinguir o incêndio, equipes do Corpo de Bombeiros levaram mais de 60 horas para combater o fogo (Foto: TV BE News)
Região Sudeste
Galpão da Receita Federal incendiado em Santos não tinha AVCB
Informação é do 6º Grupamento de Bombeiros de Santos. Trabalhos entram no terceiro dia
O galpão utilizado pela Receita Federal que pegou fogo na segunda-feira (19), em Santos, no litoral de São Paulo, não possuía o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). A informação foi divulgada pelo 6º Grupamento dos Bombeiros de Santos, que atende a ocorrência desde a noite do último domingo (17). Equipes ainda atuam no foco do incêndio para extingui-lo completamente. O incidente entra no terceiro dia nesta quarta-feira (21).
O laudo AVCB é um documento emitido pelo Corpo de Bombeiros, que atesta que uma vistoria a determinado local foi feita, e que a edificação atende a todos os critérios de segurança e prevenção contra incêndio.
O incêndio começou em um imóvel localizado na Rua João Pessoa, na região central de Santos. Segundo o Corpo de Bombeiros, o depósito pertence à empresa Dínamo Inter-Agrícola, mas era utilizado pela Receita Federal de Santos para armazenar mercadorias apreendidas. A área está fora da região portuária.
A corporação informou que ainda existe fogo em pontos específicos da edificação, mas o incêndio está controlado e confinado. Os bombeiros estão atuando em duas linhas de frente. Em uma delas já estão sendo feitos trabalhos de rescaldo.
Também de acordo com a corporação, já foi possível identificar um desabamento parcial de parte da estrutura e ainda há risco de desabamento total da edificação que pegou fogo. A princípio, o incêndio atingiu dois galpões.
As causas do incidente ainda são desconhecidas. Mais informações serão divulgadas a partir de trabalho de perícia da Polícia Científica da Polícia Civil de Santos.
A Receita Federal informou que no galpão eram armazenadas mercadorias diversas, tais como itens de vestuário, eletrodomésticos e veículos, entre outras. Não há produtos químicos.
Uma comissão do órgão irá fazer o levantamento das mercadorias que foram destruídas. Por questões de segurança, ainda não é possível acessar o local.