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Segundo a gerente jurídica da Associação Gestora da Fips, Débora Andrade, os investimentos, estimados em R$ 1 bilhão, abrangem as ferrovias e a relação porto-cidade. Crédito: Reprodução/TV BE News

Região Sudeste

Para especialista, investimentos são urgentes nos acessos ao Porto de Santos

2 de março de 2024 às 8:27
Júnior Batista Enviar e-mail para o Autor

Na abertura do evento Navegando com Elas, gerente jurídica da Fips alertou sobre o perigo da formação de gargalos

A gerente jurídica da associação gestora da Ferrovia Interna do Porto de Santos (Fips), Débora Andrade, afirmou que as ferrovias de acesso a Santos (SP) se tornarão um gargalo em cinco anos, por isso os investimentos na região são urgentes. Hoje, cerca de 40% das cargas de granéis sólidos chegam ao Porto de Santos através das ferrovias.

Ela compartilhou essas informações durante o evento Navegando com Elas, na sexta-feira, dia 1º, em Santos. A iniciativa do Instituto Sammarco tem como propósito promover cinco rodas de conversas com a participação de mulheres que são protagonistas nos setores marítimo, portuário e de infraestrutura. O debate com Débora, o primeiro da série, teve a participação de Rafael Langoni, diretor de Expansão da Rumo Logística. A mediação foi feita pela apresentadora do telejornal BE News 19 horas, Núria Bianco.

A gerente jurídica da Fips afirmou que o contrato de concessão busca eliminar gargalos no acesso ao cais santista e muito mais. “O contrato traz investimentos em torno de R$ 1 bilhão e são investimentos que vão além das ferrovias. Estão também ligados à relação porto-cidade”, disse.

As premissas do contrato, segundo Débora, é que vão permitir esse alto volume de investimentos. Parte disso está diretamente ligado à Lei das Ferrovias, de 2022.

O Decreto nº 11.245, de 21 de outubro de 2022, regulamenta os novos processos administrativos de requerimento de autorização para exploração de ferrovia e de chamamento público de interessados na obtenção de autorização para a exploração indireta de ferrovias federais não implantadas ou em processo de devolução ou desativação.

Segundo Débora, essa lei facilitou as associações de empresas privadas, como  a Fips, criada em outubro do ano passado por uma colaboração das empresas MRS, Rumo e VLI.

“Santos é o coração da Fips, por isso os investimentos aqui são maiores”, afirma Rafael Langoni.

Próximos debates

O Navegando com Elas terá outras rodas de conversa durante o mês de março, em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Todos os debates terão transmissão ao vivo pela TV BE News. O canal pode ser acessado pelo YouTube (@tv_benews) ou por meio do Portal BE News (www.portalbenews.com.br). As próximas rodas de conversa serão nos dias 8, 15, 20 e 22 deste mês.

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