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Para a soja no Paraná, Previsão Subjetiva de Safra estima uma produção de 18,23 milhões de toneladas, 16,4% menor do que a projeção inicial, que era de 21,8 milhões de toneladas. Fotos Gilson Abreu/AEN

Região Sul

Relatório indica que produção de grãos no PR sofrerá queda em 2024

2 de março de 2024 às 13:38
Cássio Lyra Enviar e-mail para o Autor

Estado deve colher 21,12 milhões de toneladas, 21% a menos do que na safra anterior

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), atualizou os dados sobre as perdas previstas para a safra do Paraná correspondente ao verão de 2023/2024. Segundo a Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada nesta semana, o estado deve colher 21,12 milhões de toneladas de grãos em uma área de 6,2 milhões de hectares.

A expectativa divulgada pelos técnicos corresponde a uma redução de 17% com relação às 25,5 milhões de toneladas esperadas no começo do ciclo e, se confirmada, representa um volume 21% menor comparativamente ao colhido na safra de verão 2022/2023, de 26,67 milhões de toneladas.

No relatório do Deral, divulgado em janeiro, estimava-se um volume de 22,1 milhões de toneladas. Segundo o chefe do Deral, Marcelo Garrido, a quebra se deve principalmente às condições climáticas enfrentadas pelos agricultores.

“Tivemos calor intenso, poucas chuvas e mal distribuídas no Paraná, em especial a partir da segunda quinzena de dezembro. É um ano bastante desafiador”, diz.

De acordo com o Governo Estadual, no final do mês de março, uma nova estimativa deve trazer dados mais refinados sobre as perdas da produção.

Para a soja, estima-se uma produção de 18,23 milhões de toneladas, 16,4% menor do que a projeção inicial, de 21,8 milhões. A primeira safra de milho deve gerar 2,59 milhões de toneladas, 12,6% abaixo do esperado no começo do ciclo (2,9 milhões); e 167,2 mil toneladas de feijão devem ser colhidas na primeira safra, quebra de 23% sobre a estimativa inicial, de 216 mil toneladas.

“Inicialmente, em condições normais, era esperada uma produção de 21,8 milhões de toneladas de soja, por exemplo. Contudo, o clima adverso, especialmente o calor intenso e a estiagem, reduziram a produção no campo”, explicou o analista do Deral Edmar Gervásio.

Segundo os técnicos do Deral, os preços também estão em queda nas três principais culturas neste período.

 

 

 

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